Rafael foi adotado aos 3 anos. Márcia, a mãe adotiva, o
encontrou num abrigo para menores. “Antes disso, ele passou por situações de
violência e privação de comida”, diz. Conforme foi crescendo, começou a fazer
coisas ruins. Roubou celulares de amigos e abusou sexualmente da irmã mais
nova. “Não chegou a violentá-la, mas abusou dela por muitos anos”, diz Márcia.
“Só descobrimos quando ele saiu de casa, aos 18 anos, após assediar uma
vizinha.” Rafael foi diagnosticado com personalidade anti-social agravada por
pedofilia. Hoje, aos 25, é pai de um menino de dois anos, que mora com a mãe.
“Nossa maior preocupação é que ele se aproxime da criança”, diz Márcia. “É
difícil para as pessoas entenderem a situação porque ele parece muito bonzinho,
cativa todo mundo.” Rafael mora num apartamento alugado pela família. “Ele
mente até o último minuto possível. Só admite a verdade quando vê que não tem
saída.” – Márcia, 43 anos, publicitária, mãe de Rafael, 25, São Paulo.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário