quarta-feira, 8 de outubro de 2014

crianças psicopatas

Rafael foi adotado aos 3 anos. Márcia, a mãe adotiva, o encontrou num abrigo para menores. “Antes disso, ele passou por situações de violência e privação de comida”, diz. Conforme foi crescendo, começou a fazer coisas ruins. Roubou celulares de amigos e abusou sexualmente da irmã mais nova. “Não chegou a violentá-la, mas abusou dela por muitos anos”, diz Márcia. “Só descobrimos quando ele saiu de casa, aos 18 anos, após assediar uma vizinha.” Rafael foi diagnosticado com personalidade anti-social agravada por pedofilia. Hoje, aos 25, é pai de um menino de dois anos, que mora com a mãe. “Nossa maior preocupação é que ele se aproxime da criança”, diz Márcia. “É difícil para as pessoas entenderem a situação porque ele parece muito bonzinho, cativa todo mundo.” Rafael mora num apartamento alugado pela família. “Ele mente até o último minuto possível. Só admite a verdade quando vê que não tem saída.” – Márcia, 43 anos, publicitária, mãe de Rafael, 25, São Paulo.
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