David Parker Ray, mais conhecido como "O Assassino da
Caixa de Brinquedo" (The Toy Box Killer).
Apesar de ser considerado um serial killer, nenhum corpo de
suas supostas vítimas foram encontrados. FBI estima que seu numero de vítimas
foi em torno de 60 pessoas.
Nascido em Belen, Novo México, em 1939. Teve uma infância
"típica" da grande maioria dos psicopatas: teve um pai abusivo, sofria
bullying na escola por ser um garoto tímido. Na adolescência, usou drogas e
álcool.
Em algum momento de sua vida, ele começou a sequestrar,
torturar e provavelmente matar. Não se sabe precisamente quantas vítimas foram
no total, pois ele possivelmente começou no inicio dos anos 50, quando ele
ainda era um adolescente.
Seu apelido veio de seu trailer de tortura, o qual ele
gastou aproximadamente 100 mil dólares, equipado com seus "amigos":
chicotes, polias, correntes, serras... O principal alvo de Ray eram
prostitutas. Algumas de suas vítimas eram liberadas após alguns dias. Segundo
Hendy, as que morriam, eram desmembradas, queimadas e seus restos foram jogados
no lago Elephant Butte.
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Ray foi preso no dia 22 de Março de 1999, quando sua última
vítima, Cynthia V., conseguiu escapar. Para escapar, Cynthia esperou até que
Ray fosse trabalhar e, em seguida, conseguiu pegar as chaves de suas algemas
que a cúmplice, e namorada de Ray, havia deixado em uma mesa próxima a ela.
Cyntia se libertou das algemas mas foi percebida por Cindy que lutou para
prendê-la novamente. Cindy quebrou uma lampada na cabeça de Cynthia mas Cytnhia
conseguiu acertar Cindy com um picador de gelo no pescoço e fugiu.
Quando a policia chegou ao local, Cindy e Ray alegaram que
sequestram Cynthia numa tentativa de ajudá-la a se livrar do vício em heroína.
Ao olharem o trailer, além dos dispositivos de tortura e dos brinquedos
sexuais, encontraram o distintivo falso que Ray utilizou quando sequestrou
Cynthia e sinais da luta de Hendy conta Cynthia. Foram presos e acusados de 12
crimes diferentes, incluindo sequestro e estupro.
Durante as investigações, mais indícios de outras vítimas
foram encontrados. Uma vítima antiga, conhecida como Angelica M., se apresentou
a policia e disse que havia sido sequestrada por Ray um mês antes do sequestro
de Cynthia V. Ela havia denunciado seu sequestro mas por algum motivo, a
policia não prosseguiu com a investigação.
Dentre os pertences, além de fotos de uma vítima, foi
encontrado uma carta de um cidadão chamado Mark, da Austrália, para Connie e
Candy, que acredita-se ser uma vítima de Ray. FBI, junto a policia australiana,
está a procura de Mark para conseguir mais informações sobre Connie, Ray e seus
cúmplices.
O Julgamento de Ray começou no dia 28 de Março de 2000. Logo
após a escolha do júri, Ray sofreu um ataque cardiaco e seu julgamento foi
adiado. Cynthia V e uma outra vítima sobrevivente, Kelly G., testemunharam
contra ele. Porém o juiz decidiu adiar o caso pois queria tentar julgar Ray de
um crime cometido no Colorado em 1996, apesar das provas não serem muito
fortes. Uma lista com as rotinas para manter prisioneiros foi descartada, junto
com os dispositivos de torturas contidos na "Toy Box" pois não
conseguiram provar que Ray tinha posse desses objetos em 1996. Em 7 de maio,
durante o julgamento de Ray pelo assassinato em Colorado, Angelica M. teve uma
overdose de drogas e faleceu. Assim, mais um testemunho foi perdido. Em 23 de
Maio, após uma nova seleção de juri, o julgamento foi finalmente feito e Ray
foi acusado de 12 crimes, incluindo, conspiração para sequestro, sequestro e
estupro. Em Julho, o juiz declarou a nulidade do julgamento, pois o juri não
conseguia entrar em um acordo sobre o veredicto.
Em Novembro, começou um novo julgamento. Poucos dias depois,
o juiz que estava no caso, veio a falecer. O processo não poderia prosseguir
até Abril do próximo ano. Desta vez, Ray não deu tanta sorte e foi considerado
culpado por todas as 12 acusações. Em Junho começou seu segundo julgamento.
Nesse, Ray fez um acordo e se declarou culpado. Com isso, sua filha e cúmplice
Jesse Ray, conseguiu uma pena mais amena.
Ray foi condenado a 224 anos de prisão pelo sequestro e
tortura de 3 mulheres, mas morreu 8 meses após ser condenado, tendo cumprido 2
anos e meio enquanto aguardava julgamento.
Com sua morte, não havia mais o que ser feito. Nenhum corpo
foi encontrado, nenhuma morte foi ligada a ele oficialmente e mais nenhuma
vítima se apresentou. Em Novembro de 2002, a Toy Box foi aberta ao pública, com
a esperança de que mais vítimas se apresentassem.
Cúmplices conhecidos:
Cynthia "Cindy" Lee Hendy - namorada de Ray.
Sentenciada a 36 anos de prisão por sequestro e tortura.
Glenda Jenn "Jesse" Ray - Filha de Ray. Setenciada
a 5 anos de liberdade condicional por sequestro.
Dennis Roy Yancy - Setenciado a 2 sentenças de 15 anos cada
por sequestro e assassinato em segundo grau.
Vítimas conhecidas:
1995 - Jill Troia
1999 - Cynthia V. e Angelica M.
sem datas especificas:
Kelly Garret
Marie Parker
Angie Montano
Billy Bowers (vítima alegada por Hendy. Foi morto,
desmembrado e jogado no lago)
A estória de Cynthia V.
Ela conheceu Ray enquanto trabalhava como prostituta em
Albuquerque. Ele ofereceu a ela $20 por sexo oral. Cinthia aceitou. Ao entrar
no carro, Cinthia se deparou com Cindy, namorada de Ray. Imaginou que tinha
caido numa armadilha mas Ray mostrou-lhe um distintivo e a "prendeu"
por prostituição. Eles a amarraram, amordaçaram, prenderam seu pescoço com um
colar de metal e dirigiram com ela no banco de trás por horas. Não havia nada
que ele pudesse fazer. Quando eles pararam, a levaram para um trailer e a
acorrentaram a um ferro ao lado de uma cama. Aparentemente era aonde eles
viviam. Eles colocaram uma fita de aproximadamente 20 minutos informando a ela
que agora ela seria sua escrava sexual e ela enfrentaria vários tipos de
abusos, sexo com animais e tudo que Ray exigisse.
Eles aplicaram choques elétricos e instrumentos médico por
várias áreas de seu corpo, a suspenderam do teto, a chicotearam e ameaçaram-na
com uma arma.
Após conseguir fugir, a jovem moça correu completamente nua.
Dois carros passaram por ela mas não pararam pra ajudar. Ela encontrou uma casa
que estava com a porta aberta e entrou. Implorou para uma senhora que estava
assistindo TV a ajudasse. A senhora colocou um roupão em Cynthia e ligou para a
emergência. Quando os policiais chegar na casa onde Cynthia se encontrava, ela
chorava histericamente e apenas gritava "Estou viva! Estou viva!"
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