Esta lenda urbana foi propagada em Berlin, logo após a
segunda guerra mundial. Não se sabe se é verdade ou apenas uma lenda criada
pelos moradores, porém a ideia que isso poderia mesmo acontecer é meio macabra.
Nesta época o dinheiro era curto, a população passava fome,
o desemprego era grande e os suprimentos eram escassos. Parecia até que todos
estavam morrendo de fome.
Foi nesse cenário que as pessoas narraram esta história.
Dizem que uma jovem, compadecida por ver um senhor cego andando no meio da
multidão, decidiu ajudá-lo.
Oferecendo seu ombro ao senhor a jovem começou a caminhar e
conversar até que ele perguntou se ela poderia lhe fazer um favor:
- Você poderia entregar esta carta no endereço no envelope?
Como o lugar era caminho de sua casa a jovem disse que
poderia realizar a entrega. Então ela o deixou em frente a uma loja e começou a
andar em direção a rua que constava no envelope, porém ao olhar melhor o
endereço escrito, viu que não conseguia identificar um número de forma correta
, não sabia se o caractere era um 4 ou um 9, então se virou para o local onde o
senhor havia ficado.
Foi nesse instante que ela viu o homem, caminhando
rapidamente em meio a multidão, sem o óculos escuro que usava anteriormente.
Parecia até que estava em fuga e enxergando muito bem.
Desconfiada a jovem, ao invés de ir até o endereço escrito
no envelope, decidiu ir até a policia. As autoridades já suspeitavam que algo
estranho estava ocorrendo devido o grande número de pessoas desaparecidas
naquela região.
Então se dirigiram ao endereço descrito no envelope com
vários carros. Lá fizeram uma descoberta aterradora: alguns açougueiros
manuseavam carne humana, fazendo cortes para vender as pessoas pobres por um
preço mais acessível. A população fazia fila no açougue para comer os bifes que
tinham um gosto diferente, porém eram mais baratos que a carne de outros
estabelecimentos.
Mais tarde a jovem ficou aterrorizada ao saber o que estava
escrito na carta dentro do envelope:
- Esta é a última encomenda de hoje, aproveitem bem…
Por pouco a jovem não virou vitima dos açougueiros que
vendiam carne humana…
Lenda urbana ou realidade?
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