quarta-feira, 29 de outubro de 2014


Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção, e eles achavam que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não podiam reclamar, por ser uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Enquanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi, eu sou Bárbara,” disse ela “moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me apresentar pra vocês e meu filho também.” Ela se virou e chamou pelo filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse “oi”, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,” disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, porém a mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe. “Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha idiota.”
“Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, vamos à festa, e ponto final.” Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e ponto final. Ele andou até seu novo quarto e desmoronou na cama. Sentou ali e ficou olhando para o teto quando, de repente, sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas um sentimento estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer, ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas e desceu.


No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola. Quando se sentou para comer, teve o mesmo sentimento estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor, como um puxão, mas ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o café, andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus. Então, de repente, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra é essa?” A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff, vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.


“Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço.” Então, mais duas outras crianças apareceram. Um era super magro, e outro era enorme. “Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. “E o outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar.
“E eu,” disse o garoto do skate “sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus, se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até que se virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil.” O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.
“Ouça aqui, seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão ou…” Randy colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o quebrou. Ele gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca, socou Troy diretamente no estômago, e caiu de joelhos, e quando caiu, vomitou todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como você.. ?” Isso foi tudo que disse. Eles viram o ônibus vindo, e sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então, começaram a correr o mais rápido que puderam.


Enquanto corriam, olharam pra trás e viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo bem assustador. Quando tinha aquele sentimento e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Sentiu o sentimento estranho sumindo e não voltou pelo resto do dia na escola. Mesmo quando caminhava para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus e como agora provavelmente não pegaria mais o ônibus, sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um ótimo dia”.


Na manhã seguinte, ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito zangada.
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.


“Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.”


“Filho,” disse um dos policiais, “Nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas, outra com uma contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?” Jeff sabia que era inútil. Poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados, mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, não poderiam dizer que não estavam fugindo, porque verdade seja dita, estavam. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se.


“Filho, chame seu irmão.” Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar, mas não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro e os dois acenaram com a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil…”
“Espere!” falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou as mangas para revelar cortes e contusões, como se estivesse em uma luta.
“Filho, coloque a faca no chão,” disse o policial. Liu afrouxou os dedos e deixou-a cair no chão. Colocou as mãos para cima e andou até os policiais.


“Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou o até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro. Alguns minutos depois, o pai deles estacionou na frente de casa, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho, o que houve?” Jeff não conseguia responder, suas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.


Depois de uma hora, Jeff voltou para casa, viu que seus pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles, não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Foi dormir, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando foi acordado por sua mãe, com um rosto feliz.


“É hoje, Jeff.” disse enquanto abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto.
“O que é hoje?” Jeff perguntou, ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
“Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu, acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”


A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar.


Pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Viu o pai e a mãe, bem vestidos, e pensou: “por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?” “Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar e escondeu-a com um sorriso.
“Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão”, disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta pegar alguma coisa.” disse sua mãe, olhou ao redor em seu armário para o que chamava de fantasia. Encontrou um par de calças pretas, que tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta, não conseguia encontrar uma camisa para sair. Olhou em volta e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça. Finalmente, encontrou um moletom branco, jogado em uma cadeira e vestiu.


“Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.”, disse enquanto puxava Jeff e seu pai para fora.


Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer-las?” disse Bárbara.
Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças, elas estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um chapéu.


“Ei. Quer brincar?”, disse.
“Ah, não mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou para ele com aquela cara de cachorro pidão.
“Po-favô?” disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. E colocou o chapéu e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio, pensou que era uma ideia totalmente ridícula, mas depois começou a realmente se divertir. Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que havia feito algo que tirou seus pensamentos de Liu.


Assim, brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento. Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente. “Olá? Jeff?”, disse. “Nós temos alguns negócios inacabados”. Jeff viu seu nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção.” Jeff falou enraivecido. Randy tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Ele socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos.
“Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.


Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que ele caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém, Troy agarrou-o.
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue.
“Vamos Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos Jeff, olhe para mim!” Então ele olha para cima, com o rosto cheio de sangue. “Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!” Jeff começa a se levantar.


“Ah, finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé, com sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!” Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele dá um último suspiro e morre.


Todo mundo está olhando para Jeff agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, apontam suas armas para Jeff. Ele vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos os tiros perdidos. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto disparam suas últimas balas, Jeff entra no banheiro, pega o toalheiro e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro com as facas em punho preparadas.


Troy move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de Troy, que cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse até a morte, deixou escapar um sorriso sinistro.
“O que há de tão engraçado?” Jeff perguntou. Então, Keith pegou um isqueiro e ligou-o. “O que é engraçado?”, disse, “é que você está coberto de água sanitária e álcool.” Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro nele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou.


Quando acordou, tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo. “Eu não acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder, pois seu rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço. “Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede.


As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retirados. Sua família estava lá para vê-lo, e como estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.
“O quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados à um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a preto. Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu. “Não é assim tão ruim….”


“Não é tão ruim!?”, disse Jeff, “é perfeito!” Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam.
“Hmm… Jeff, você está bem?”
“Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Hahahaha, olhe para mim. Essa cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho…é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?”
“Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste psicológico.”
“Ah, sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.”
Jeff olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo bem, mamãe. Hahahaha!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou para pegar suas roupas.
“Isto é o que veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não sabendo que este era seu último dia de vida.


Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela teve uma visão horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora, eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente nunca fechavam. “Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, vendo que seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?”
“Sim filho,” ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós…” Ela parou quando viu Jeff na porta, segurando uma faca.
“Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada, então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava observando.

Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu, que debateu-se tentando escapar de Jeff. Então Jeff disse:


"Shhhhhh, Vá dormir.”

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

bicho-papao cama

Kevin era um menino de oito anos que vivia em casa com sua mãe e seu pai, que conheciam muito bem a imaginação ativa de seu filho, desde que ele tinha três anos ele vinha correndo em seu quarto à noite reclamando sobre o bicho-papão e com o passar dos anos, Kevin começou a crescer com esse mesmo comportamento.

Eventualmente vendo nenhuma outra opção sua mãe e seu pai decidiram ir para a cama uma noite com uma promessa de não ceder à imaginação de Kevin, com certeza mais tarde naquela noite Kevin correu para o quarto de seus pais e gritou:

“Papai! mamãe! O bicho-papão está no meu quarto!”.

“Vá para a cama Kevin”, respondeu sua mãe.

“Mas mamãe! O bicho-papão está lá!” Kevin protestou.

“Vá para a cama”, respondeu o seu pai.

Ambos os pais sentiram um pouco mal porque seu filho estava ali, claramente não querendo voltar para o seu quarto mas, eventualmente, ele partiu e fechou a porta atrás de si.

“Tem certeza de que estamos fazendo a coisa certa?” A mãe de Kevin perguntou ao marido.

“Ele vai ficar bem, ele precisa superar isso,” o pai de Kevin respondeu.

“Ele parecia assustado … eu deveria ir verificar,” a mãe de Kevin respondeu,

“Nós temos que fazer isso, pelo amor de Kevin”, disse o pai de Kevin.

Apesar de sua relutância, eventualmente, a mãe de Kevin fechou os olhos e voltou a dormir.

Na parte da manhã a mãe de Kevin foi a primeira a acordar e foi ao quarto de seu filho, ainda sentindo-se culpado sobre a noite anterior, mas com a expectativa de encontrar seu filho encolhido sob os cobertores enquanto abria lentamente a porta.

O que se seguiu foi um grito horrível que acordou o pai de Kevin, o pai de Kevin saltou da cama e correu direto para quarto de Kevin – onde logo caiu de joelhos ao lado de sua esposa enquanto olhava para uma visão terrível: Kevin estava pendurado pelas cortinas, a janela escancarada, e manchas de sangue pelo chão, uma folha de papel pregado ao peito de Kevin escrito:


Você acredita em bicho papão?


Cry baby l

Em 1999, eu tinha 22 anos e havia acabado de me formar da Universidade de Emerson no centro de Boston, com especialização em roteiro, especificamente em desenhos animados e programas infantis. Minha dívida estava muito ruim, então quando a Nickelodeon Studios me ofereceu um cargo pra estágio no estúdio na Califórnia, eu aceitei imediatamente; Agarrei essa oportunidade para ficar longe de meu trabalho ridículo como guia de turismo.

Muitos de vocês se perguntam sobre o tal filme perdido Cry Baby Lane, mas se você deseja ver a versão original do filme, você nunca o vera, mesmo que de alguma forma a Nickelodeon decidir libera-lo para você. Você não estará vendo o que foi originalmente mostrado na TV, e com toda certeza você não estará vendo a versão que Lauer fez.

Imagino que a Nickelodeon nem tenha mais a versão original do filme com eles, e se tiverem, provavelmente são apenas algumas cópias de segurança; se estas cópias realmente existem elas devem estar trancadas em algum cofre, juntamente com todos os episódios perdidos de Ren e Stimpy e os episódios nunca antes mencionados de Bob Esponja. Tenho certeza de que o diretor, Peter Lauer, tem a cópia original guardada com ele, provavelmente ao lado de seus “Filmes Snuff”… Aquele filho da puta perturbado.

Enfim, fui contratado em 1999, e imediatamente fui colocado em uma equipe de produção para o filme Cry Baby Lane, ou seja, quase um ano antes que o filme fosse transmitido para a televisão. Apesar de tudo, era um trabalho bem amador. Havia apenas quatro pessoas na equipe de criação, e eu era o único estável; Lauer iria substituí-los em pouco tempo. Ele disse que aquilo era para deixar tudo sempre de cara nova. No inicio, pensei que era porque ele estava escondendo alguma coisa… e eu estava certo.

Nós tivemos pouco mais de um ano para fazer um filme para a TV – e não apenas escrevê-lo e escalar o elenco, mas também filmá-lo e edita-lo. Lauer não trabalhava muito rápido; após as três primeiras semanas nós só tínhamos as ideias para os primeiros 15 minutos de um filme de 85 minutos. Neste ponto, eu já havia notado que Lauer era um anormal. Ele era alto e muito magro, e andava desajeitadamente – ele gaguejava bastante quando falava e, às vezes, eu o surpreendia olhando pra mim, sorrindo sem parar.

Ele sempre olhava para longe quando você encarava-o por muito tempo, e eu acho que essa era a parte mais assustadora; ele sempre parecia ter algo a esconder. As sessões de ideias, a principio, estavam boas. Tivemos a ideia da premissa em pouco tempo: dois irmãos acidentalmente liberam um demônio, e eles precisam fazer com que tudo volte ao normal. Não era exatamente aquelas ideias de Oscar, mas até que era um bom começo. Achei que o filme deveria ser engraçado e assustador ao mesmo tempo, como uma espécie de Coragem, O Cão Covarde. No entanto, desde o início, Lauer deixou claro que queria que o filme fosse o mais assustador possível. Ele não queria que fosse um filme repleto de emoções baratas, com um final de qualidade mediana. Ele queria chegar ainda mais longe do que a série “Clube do Medo” havia chegado… e eu acho que ele conseguiu.

Estavam a cerca de três semanas de produção quando notei uma coisa: Lauer tinha o poder absoluto de persuasão sobre todos os outros da equipe de produção. Ninguém nunca discutia com ele, e na terceira semana, ele já estava sugerindo algumas coisas mórbidas demais. Lembro que ele havia dito que queria que o irmão mais novo morresse no meio do filme, sendo atingido por um caminhão de lixo. Eu imediatamente discordei da ideia. Eu era o único que dizia alguma coisa nas reuniões, e assim foi até o dia em que saí do estúdio pra nunca mais voltar.

No início, canibalismo e outras coisas fudidas e perturbadoras eram mantidas somente como piadas e comentários de mau gosto, mas com o passar do tempo, tornavam-se cada vez mais constantes. Eu lhe dava uma ideia (que na maioria das vezes ele acaba usando), como: “Que tal se o filme começasse com um agente funerário que contasse as histórias para os irmãos?”, ao que ele respondia: “Sim, e então ele poderia cortá-los em pedacinhos e forçar seu cachorro a comê-los!” Ele fazia essas piadinhas algumas vezes nos estágios iniciais… E então começava a falar sério.

Ele se levantava como se fosse Jesus ou algo assim, limpava a garganta e proclamava sua ideia. Eu era o único a discutir. Toda-caralhada-de-vez.

Um dia, perto do final de nossas sessões de ideias, Lauer pigarreou e se levantou. Todos se calaram e olharam para ele, como fazemos normalmente. Então ele disse:

“Senhoras e senhores, eu tenho uma ideia.”

Lembro muito bem do que ele fez – ele deu uma pausa, olhou para mim e disse:

“A história vai girar em torno da lenda de um par de gêmeas siamesas. Vocês já ouviram falar do Donner’s Party?”

Todos concordaram, exceto eu. Não gostava donde a conversa estava indo.

“Eles se comiam quando sentiam frio. Eles comiam uns aos outros.”

Todos concordaram com a cabeça novamente. Eu fechei os olhos.

“O que as gêmeas siamesas fariam se não tivessem nada para comer? Uma iria esperar até a outra morrer sozinha, e então consumiria a carne de sua própria irmã? Ou será que elas arrancariam os olhos uma da outra no desespero até alguma morrer, para que a outra comesse sua carne como um abutre devorando a pele de um veado morto? Eu não sei, mas de fato é interessante.”

Eu não sabia o que diabos estava ouvindo. Abri meus olhos e olhei ao redor da sala; ninguém estava sequer se mexendo. Todos os olhos estavam focados em Lauer, exceto os meus, e quando olhei para ele, ele ainda estava olhando para mim.

“Crianças gostam de violência, eles se divertem com ela. Crianças gostam de ficar com medo, então, vamos assustá-las! Não é, Johnny?” Ele se inclinou sobre a mesa, ficando muito perto de meu rosto. Seu hálito cheirava a merda em decomposição. Olhei para ele e disse.

“Acho que você está completamente maluco, pra ser honesto.”

Ele sorriu e depois se afastou.

“Oh, eu estou maluco, claro! Mas você tem que ser maluco para sobreviver neste mundinho de merda!” Seu sorriso se expandiu.

“Literalmente. Agora, vou lhe mostrar algumas fotos que vão desencadear algumas de suas imaginações mais obscuras.”

Então ele se levantou e trancou a porta por dentro.

Imediatamente me levantei também e perguntei: “Que porra você está fazendo?!”

“Não vamos fazer quaisquer… erros de julgamento, Jonathan. Agora sente-se.”

“Não.”

“Sente-se.”

Por alguma razão, eu o fiz; Lauer puxou um daqueles velhos projetores antigos. Ele ligou o interruptor e gritou, numa voz assustadoramente elevada e semi-frenética:

“Esta é a PORRA da INSPIRAÇÃO que precisamos pra continuarmos essa DROGA de PROJETO! ISSO É O QUE TODAS AS CRIANÇAS DEVERIAM ASSISTIR.”

Seus olhos se arregalaram em sua cabeça.

Ele colocou a imagem de cabeça pra baixo na superfície do vidro do projetor e ficou em silêncio.

A imagem era em preto e branco, mas era granulada. Eu pude vagamente distinguir um menino deitado em um chão de tijolo, com os braços cortados e pequenos pontos pretos ensanguentados. A única coisa que estava clara era seu rosto; Ele estava sangrando pela boca.

Lauer quase jogou o papel pra fora do vidro, colocando uma outra imagem.

Era um zoom do rosto do menino. Estava colorido. O sangue escorria de sua boca aberta para o chão de tijolo, seus olhos fechados e sangue sujo embaixo das sobrancelhas e cílios.

De repente, seus olhos se abriram, e eu gritei. Ninguém mais na porra da sala o fez, e eu não conseguia acreditar na merda que havia me metido.

Suas pupilas estavam completamente pretas. O resto do olho estava normal.

Quanto mais eu olhava, mais os olhos se abriam, ampliando e alargando cada vez mais, até que a pele acima das sobrancelhas parecer que iria rasgar ao meio.

Então eles começaram a sangrar. O sangue começou com uma gota, e eu juro por Deus que eu podia ouvi-lo. Mais, mais e cada vez mais sangue, até o chão de tijolos virar um lago de sangue. Eu podia ouvi-lo, como se eu estivesse caminhando e me deparasse com uma cachoeira, e nesse momento também pude sentir o cheiro do garoto. Eu podia sentir o cheiro de sua carne podre.

Inclinei-me debaixo da mesa e vomitei. Quando me levantei, as imagens já haviam terminado. Todo mundo na sala estava inexpressivo. Lauer acendeu as luzes.

“Você pode ir”, disse ele, abrindo a porta.

Eu andei por aquelas portas, e nunca mais voltei.

Isso aconteceu perto do final da sessão de ideias, e no tempo que eu sai de lá, o elenco já havia sido escolhido e o roteiro estava quase pronto. Eles estavam desesperadamente atrasados; acho que Lauer planejou que fosse assim, para que não houvesse tempo para a edição apropriada. Eu não assisti aquela coisa quando foi ao ar, mas ouvi de um amigo que trabalhava no departamento de edição que eles tiveram que cortar uns bons minutos 15-20 minutos de filmagens ‘perturbadores’ do filme antes que ele estivesse na duração correta pra ser liberado. Eles não tiveram tempo suficiente para verificar o filme quadro a quadro.

Acho que Lauer teve seu desejo atendido, a menos que tivessem cortado todas as cenas que tivessem as imagens nelas. Todas as crianças que assistiram Cry Baby Lane tem uma memória inconsciente dessas imagens, e eu lamento por elas, de verdade; essas imagens me foderam demais, e isto que escrevo para você, será a última coisa que farei antes de cortar minha própria garganta e acabar com toda essa desgraça.

Entretanto, há algo que eu deveria lhe dizer primeiro.

Logo no início, Lauer deu uma ideia que um homem com “nariz de lula” tirasse suas calças na frente dos dois irmãos e implicitamente estuprasse-os longe das câmeras. Lula Molusco logo apareceu como um personagem principal em Bob Esponja.

Lauer também sugeriu, em uma cena do filme, que os irmãos capturassem um esquilo, colocassem-no em uma jarra e lentamente afogassem-no, antes de encher o frasco com areia e joga-lo no fundo de um lago. Logo após isso foi sugerido, Sandy Bochechas fez sua primeira aparição em Bob Esponja no episódio “Chá em Terra Firme”.

Foi sugerido também que os dois originalmente fossem meio-irmãos, forçados a viverem na mesma casa após a mãe de um deles fosse encontrada morta em uma cova rasa, o corpo dela violentamente canibalizado pelo seu próprio marido, um meteorologista local. Um seriado vagamente com a mesma premissa, Drake e Josh, estreou em 2004, tendo o padrasto como meteorologista.

Lauer também sugeriu que o irmão mais novo tivesse uma casinha de cachorro em que ele mantinha os fetos de diversos animais, juntamente com um ácido que ele regularmente usava para envenenar sua mãe e ter relações sexuais com seu padrasto abusivo. Ginger estreou logo em seguida.

Um homem que captura os fantasmas das crianças em um aspirador de pó e os manda para o submundo? Danny Phantom.

Um robô que enlouquece os dois irmãos, mata um deles e usa sua pele no colégio, fingindo ser o irmão morto? Uma Robô Adolescente.


E a lista continua. Nickelodeon sabe disso, e eles estão continuando o legado de Lauer, às vezes de forma sutil, às vezes abertamente. E não há mais nada que possamos fazer sobre isso.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014



David Parker Ray, mais conhecido como "O Assassino da Caixa de Brinquedo" (The Toy Box Killer).

Apesar de ser considerado um serial killer, nenhum corpo de suas supostas vítimas foram encontrados. FBI estima que seu numero de vítimas foi em torno de 60 pessoas.

Nascido em Belen, Novo México, em 1939. Teve uma infância "típica" da grande maioria dos psicopatas: teve um pai abusivo, sofria bullying na escola por ser um garoto tímido. Na adolescência, usou drogas e álcool.

Em algum momento de sua vida, ele começou a sequestrar, torturar e provavelmente matar. Não se sabe precisamente quantas vítimas foram no total, pois ele possivelmente começou no inicio dos anos 50, quando ele ainda era um adolescente.

Seu apelido veio de seu trailer de tortura, o qual ele gastou aproximadamente 100 mil dólares, equipado com seus "amigos": chicotes, polias, correntes, serras... O principal alvo de Ray eram prostitutas. Algumas de suas vítimas eram liberadas após alguns dias. Segundo Hendy, as que morriam, eram desmembradas, queimadas e seus restos foram jogados no lago Elephant Butte.

[leiamais]

Ray foi preso no dia 22 de Março de 1999, quando sua última vítima, Cynthia V., conseguiu escapar. Para escapar, Cynthia esperou até que Ray fosse trabalhar e, em seguida, conseguiu pegar as chaves de suas algemas que a cúmplice, e namorada de Ray, havia deixado em uma mesa próxima a ela. Cyntia se libertou das algemas mas foi percebida por Cindy que lutou para prendê-la novamente. Cindy quebrou uma lampada na cabeça de Cynthia mas Cytnhia conseguiu acertar Cindy com um picador de gelo no pescoço e fugiu.
Quando a policia chegou ao local, Cindy e Ray alegaram que sequestram Cynthia numa tentativa de ajudá-la a se livrar do vício em heroína. Ao olharem o trailer, além dos dispositivos de tortura e dos brinquedos sexuais, encontraram o distintivo falso que Ray utilizou quando sequestrou Cynthia e sinais da luta de Hendy conta Cynthia. Foram presos e acusados de 12 crimes diferentes, incluindo sequestro e estupro.

Durante as investigações, mais indícios de outras vítimas foram encontrados. Uma vítima antiga, conhecida como Angelica M., se apresentou a policia e disse que havia sido sequestrada por Ray um mês antes do sequestro de Cynthia V. Ela havia denunciado seu sequestro mas por algum motivo, a policia não prosseguiu com a investigação.
Dentre os pertences, além de fotos de uma vítima, foi encontrado uma carta de um cidadão chamado Mark, da Austrália, para Connie e Candy, que acredita-se ser uma vítima de Ray. FBI, junto a policia australiana, está a procura de Mark para conseguir mais informações sobre Connie, Ray e seus cúmplices.

O Julgamento de Ray começou no dia 28 de Março de 2000. Logo após a escolha do júri, Ray sofreu um ataque cardiaco e seu julgamento foi adiado. Cynthia V e uma outra vítima sobrevivente, Kelly G., testemunharam contra ele. Porém o juiz decidiu adiar o caso pois queria tentar julgar Ray de um crime cometido no Colorado em 1996, apesar das provas não serem muito fortes. Uma lista com as rotinas para manter prisioneiros foi descartada, junto com os dispositivos de torturas contidos na "Toy Box" pois não conseguiram provar que Ray tinha posse desses objetos em 1996. Em 7 de maio, durante o julgamento de Ray pelo assassinato em Colorado, Angelica M. teve uma overdose de drogas e faleceu. Assim, mais um testemunho foi perdido. Em 23 de Maio, após uma nova seleção de juri, o julgamento foi finalmente feito e Ray foi acusado de 12 crimes, incluindo, conspiração para sequestro, sequestro e estupro. Em Julho, o juiz declarou a nulidade do julgamento, pois o juri não conseguia entrar em um acordo sobre o veredicto.

Em Novembro, começou um novo julgamento. Poucos dias depois, o juiz que estava no caso, veio a falecer. O processo não poderia prosseguir até Abril do próximo ano. Desta vez, Ray não deu tanta sorte e foi considerado culpado por todas as 12 acusações. Em Junho começou seu segundo julgamento. Nesse, Ray fez um acordo e se declarou culpado. Com isso, sua filha e cúmplice Jesse Ray, conseguiu uma pena mais amena.
Ray foi condenado a 224 anos de prisão pelo sequestro e tortura de 3 mulheres, mas morreu 8 meses após ser condenado, tendo cumprido 2 anos e meio enquanto aguardava julgamento.


Com sua morte, não havia mais o que ser feito. Nenhum corpo foi encontrado, nenhuma morte foi ligada a ele oficialmente e mais nenhuma vítima se apresentou. Em Novembro de 2002, a Toy Box foi aberta ao pública, com a esperança de que mais vítimas se apresentassem.






Cúmplices conhecidos:
Cynthia "Cindy" Lee Hendy - namorada de Ray. Sentenciada a 36 anos de prisão por sequestro e tortura.
Glenda Jenn "Jesse" Ray - Filha de Ray. Setenciada a 5 anos de liberdade condicional por sequestro.
Dennis Roy Yancy - Setenciado a 2 sentenças de 15 anos cada por sequestro e assassinato em segundo grau.

Vítimas conhecidas:
1995 - Jill Troia
1999 - Cynthia V. e Angelica M.

sem datas especificas:
Kelly Garret
Marie Parker
Angie Montano
Billy Bowers (vítima alegada por Hendy. Foi morto, desmembrado e jogado no lago)


A estória de Cynthia V.
Ela conheceu Ray enquanto trabalhava como prostituta em Albuquerque. Ele ofereceu a ela $20 por sexo oral. Cinthia aceitou. Ao entrar no carro, Cinthia se deparou com Cindy, namorada de Ray. Imaginou que tinha caido numa armadilha mas Ray mostrou-lhe um distintivo e a "prendeu" por prostituição. Eles a amarraram, amordaçaram, prenderam seu pescoço com um colar de metal e dirigiram com ela no banco de trás por horas. Não havia nada que ele pudesse fazer. Quando eles pararam, a levaram para um trailer e a acorrentaram a um ferro ao lado de uma cama. Aparentemente era aonde eles viviam. Eles colocaram uma fita de aproximadamente 20 minutos informando a ela que agora ela seria sua escrava sexual e ela enfrentaria vários tipos de abusos, sexo com animais e tudo que Ray exigisse.
Eles aplicaram choques elétricos e instrumentos médico por várias áreas de seu corpo, a suspenderam do teto, a chicotearam e ameaçaram-na com uma arma.
Após conseguir fugir, a jovem moça correu completamente nua. Dois carros passaram por ela mas não pararam pra ajudar. Ela encontrou uma casa que estava com a porta aberta e entrou. Implorou para uma senhora que estava assistindo TV a ajudasse. A senhora colocou um roupão em Cynthia e ligou para a emergência. Quando os policiais chegar na casa onde Cynthia se encontrava, ela chorava histericamente e apenas gritava "Estou viva! Estou viva!"




Você acredita em pacto com o diabo e locais assombrados? 

Uma antiga fazenda na Nicarágua tem se tornado popular por despertar em seus visitantes sensações de medo e calafrios,
a antiga proprietária do lugar,  Emília Burgo ( a qual não deixou descendentes), supostamente havia feito um pacto com o demônio a pouco mais de cem anos atrás.

A lenda local diz que a fazenda prosperou rapidamente e Emília enriqueceu.
Como nada na vida é para sempre, Emília faleceu e agora o local está abandonado e dizem ser assombrado.


No vídeo abaixo você poderá ver uma equipe de reportagem visitando o local, algumas coisas sinistras aconteceram durante a gravação; Animais se amontoando em um mesmo local e aparentemente temendo algo, passos no piso superior da casa e até mesmo pedras caindo de cima do telhado, será que foi algum fantasma que jogou?
O fantasma da menina de branco, sim!
Vargem Grande do Sul interior de São Paulo, eu estive lá e vou mostrar aqui tudo o quanto sei sobre a seguinte história:
Uma pequena cidade com cerca de 50 mil habitantes foi alvo de notícias em jornais e até mesmo por programas de TV nessa semana. O motivo é claro: Fantasmas!
Eu disse fantasmas? Posso ter exagerado, na verdade era apenas um fantasma, ou melhor dizendo, "uma fantasma."
Foi em agosto de 2013 em uma antiga estrada de terra escura e deserta. Por ali passavam duas pessoas, um homem e seu filho. Enquanto dirigia de volta para sua casa o homem notou algo estranho na beira da estrada, parecia-se com um vulto de uma criança ou algo do tipo mas, ignorando isso, resolveu seguir viagem, até que:
- Papai, você viu o que eu vi? - perguntou o garoto. - Aquela menininha parada ali no escuro está morta, não está?
Encorajado pelo o filho, o homem resolveu dar meia volta e quando encostou seu carro quase não acreditou naquilo que via, tanto que resolveu aproximar-se da menina.
- Você está bem? - Perguntou o homem. - Tudo bem com você? - Perguntou novamente...


Após perceber que a menina não respondia, que nem ao menos se mexia, resolveu então afastar-se e ao retornar para dentro do carro tirou essa foto, veja:



Intrigante não?
Resolvemos ir até o local onde aconteceu a suposta aparição em Vargem Grande do Sul, o pessoal de um jornal de grande prestígio e tradição da cidade chamado A Gazeta de Vargem foi quem nos deu as informações sobre a localidade aliás, eles também estão investigando a história.
Durante o dia percorremos todo o local e algo que me chamou muito a atenção é que a estrada de terra serve como uma antiga vicinal para as cidades de Vargem Grande do Sul - SP e Lagoa Branca - SP e o cemitério de Lagoa Branca fica bem na estrada de terra ou seja, à poucos quilômetros depois de onde dizem terem visto a menina fantasma.
O lugar é bem quieto e durante a madrugada apenas o escuro prevalece. Uma das dificuldades que encontramos foi a de caminhar na estrada, chovia muito e havia tanta lama que facilmente cobria o tornozelo de uma pessoa.
O local foi fotografado e filmado por um tempo inclusive, utilizamos uma câmera especial sensível à temperatura para facilitar a visão noturna.
Qualquer pessoa que lá estivesse naquele horário não se sentiria em casa, não era um lugar para se ficar à vontade porém, em momento algum registramos algo fora do normal, ouvia-se alguns barulhos estranhos e por algumas vezes algumas moitas de mato alto eram sacudidas com agressividade mas, supõe-se com grande certeza de que não se tratava de nenhum fantasma ou assombração e sim de algum pequeno animal. Em outras palavras, não havia nada ali naquele dia que pudesse nos surpreender, porém:
Procuramos pela a pessoa que viu a menina na estrada, não foi possível falar com ela mas, um homem chamado Jean, o qual conhecia todos os detalhes da história e que inclusive esteve junto com uma rede de televisão no local foi quem nos detalhou tudo e além disso, ele disse haver não apenas um rumor e sim outros mais ou seja, parece que a menina fantasma apareceu para outras pessoas também.

Nossas conclusões finais são:

Depois de analisar bem a foto notamos que o mesmo "ISO" presente no ambiente da imagem pode ser encontrado na menina. Também fizemos testes e podemos perceber que todo o conjunto de matriz de cores, saturação, níveis e curvas da imagem estão em conformidade descartando assim a hipótese de uma montagem digital.
Mesmo estando no local, não notamos nada demais mas, não podemos negar que o lugar passava um certo desconforto.
Mesmo com tudo isso, não estamos convencidos de que um fantasma apareceu por ali aliás, creio que talvez essa história poderá ter uma explicação simples com o passar do tempo, ou... Pode ser que eu esteja errado não é? De qualquer maneira, muito me importa saber sua opinião:


Essa menina da foto, é um legítimo fantasma? E mais uma coisa! Se fosse você quem a encontrasse, o que faria heim?






As últimas notícias da semana não poderiam ficar mais estranhas.  Parece que o fantasma de Ted Bundy voltou dos mortos e tem constantemente assombrado a antiga Prisão Estadual da Flórida, em Raiford, (agora conhecida como Instituição Correcional da União).


Depoimento de acordo com um dos detentos:

"Sou um presidiário da UCI em Bradford Co, FL. cumprindo uma sentença de prisão perpétua. Por muitos anos eu ouvi os rumores sobre o fantasma de Ted Bundy aparecendo e não acreditava em nada disso, agora minha opinião e conceitos mudaram.
 Eu e outros detentos (e também alguns policiais) testemunhamos a aparição fantasma em muitas ocasiões. Digo que definitivamente, trata-se de Ted Bundy.


Ele costuma aparecer com frequência e é bem no início da manhã, pouco antes do sol nascer. Ele  pode ser visto em nossa unidade de prisão e costuma perambular por toda a habitação e também em diferentes celas. O que difere ele de uma pessoa viva é que seu aspecto é meio que opaco, um pouco embaçado e o mais notável: Ele está sempre sorrindo!.  Alguns dos outros detentos procuram uma forma de contato mais direto, eles gritam e questionam Ted para ver se ele tem algo à dizer mas, seu silêncio prevalece."

Não é a primeira vez que essa história toda é comentada, em 2008 os relatórios provenientes da prisão eram muito estranhos.  Ao que parece,  o fantasma de Ted Bundy já havia aparecido em ocasiões diferentes e o medo foi tanto que alguns guardas chegaram à pedir demissão. Segundo o depoimento anônimo de um dos guardas Ted também insiste em aparecer na mesma sala em que foi executado, bem como em sua antiga cela.
De 2008 até então, o assunto havia sido abafado pois, qualquer funcionário do presídio estava proibido em falar sobre fantasmas e isso, sob consequência de demissão.

E você leitor? Acredita que Ted Bundy voltou do além? O que será que ele quer?
Pesadelo

O Sonho Ruim

“Papai, eu tive um sonho ruim”
Você pisca seus olhos, e em seguida esfrega-os, ainda sonolento.  O brilho vermelho no seu relógio se destaca na escuridão – são 03:23.
“O que houve Filhinha? Você quer subir aqui na cama e me contar como foi?”
“Não, papai”. A voz da sua filha soa trêmula, com medo, você sente seus ossos tremerem ao ouvir o tom dessa voz.
A estranheza da situação o desperta rapidamente. Você mal consegue ver a forma pálida da sua filha na escuridão do seu quarto.
“Por que não querida?”
“Por que nele eu vinha te contar sobre meu sonho. E quando eu contava, papai, a coisa que vestia a pele da mamãe se levantava.
Por um momento, você se sente paralisado.
Você não consegue tirar os olhos da sua filha.
Por que nesse momento, os cobertores ao seu lado começam a se mexer.

Déjà Vu

O Déjà Vu é como um “glitch” na realidade, quando temos a sensação de que alguma coisa já aconteceu, como se em um sonho você já tivesse vivido determinada situação. E ele indica que algo foi alterado em algum lugar.


Alguém ou alguma coisa “deixou” de existir, e todas memórias da sua existência são apagadas para sempre.

Um Déjà Vu acontece quando Eles precisam entrar na sua mente, quando precisam mudar as suas memórias por algum motivo, talvez algo que você não devesse saber, algo você nunca deveria ter visto, alguma situação pela qual nenhuma pessoa deveria passar. Ou para coisas mais simples, sem explicação.

Talvez para apagar todas as lembranças do seu irmão.


Sabe, aquele irmão que você nunca teve.


Minecraft Real

Mais uma creepy baseada em um famoso jogo, o Minecraft, que possui milhares de outras creepypastas relacionadas. Mas essa não está tentando te assustar com alguma lenda do jogo. Essa, fala a realidade cruel sobre esse jogo, aparentemente inocente.

Você já pensou sobre o que Minecraft é?

O que ele é para você?

Não, não é feito para diversão, pelo menos a sua, mas uma pessoa sofre enquanto você ri de suas mortes.

Minecraft não é sobre matar um dragão e “zerar” o jogo.

Minecraft não é sobre Herobrine querendo pegar sua alma.

Minecraft não é sobre Imagens subliminares escondidas na %appdata% (pasta de instalação do game)

Minecraft é sobre solidão.

Você já reparou, em quantos monstros mortais você matou, em quantos castelos gigantescos você construiu, você sempre acha que falta algo? Estou falando sério, nunca se sentiu assim?

Eu duvido.

Tem sempre algo que “faltou” fazer, uma casa que você não construiu, um desafio que

 você não completou.


Steve (personagem principal de Minecraft) minera. Steve mata. Steve morre. Steve se joga de penhascos.

Steve mata animais, e não consegue fazer amizade com muitos, o máximo que ele pode fazer é domar um lobo, que não durará mais de 2 dias, sendo morto facilmente por um esqueleto enquanto você está ocupado.

Steve encontra vilas, e seres engraçados que vivem em sociedade, mas acaba matando eles/largando a vila.

Você não pode se comunicar com eles.

O máximo que você pode é fazer míseras trocas.

E se Steve pensa em ficar com eles, é impossível.

Acabariam todos zumbificados por criaturas noturnas enquanto você dorme.

Então, para não matar seus amiguinhos como zumbis, você os mata, ou simplesmente abandona a vila.

De novo, Minecraft é sobre solidão.

Steve minera, Steve Cria, Steve Constrói, Steve luta. Sempre falta algo.

Sempre aquele sentimento de que falta algo.

Você sabe por quê?


Por que Steve está sozinho.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

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Corinne era uma garota de 15 anos de idade, que além de ser uma ótima aluna, possuía uma grande afeição por crianças. Ela era conhecida em sua cidade por ser uma das melhores babás e de total confiança. Sempre era contratada por famílias ricas, que quando saíam para jantares, reuniões ou festas, entregavam sua casa e filhos nas mãos dela, que não deixava a desejar: fazia um trabalho excelente e era adorada por pais e pelas crianças. Assim era com Erik, o bebê de 2 anos de uma das famílias ricas com que trabalhava. Já fazia alguns meses que ela havia se tornado a babá dele, e seu trabalho era muito elogiado.

Corinne chegou como de costume: 10 minutos antes da hora combinada. Deixava tudo pronto para poder passar a noite com o pequeno, enquanto seus pais não voltavam. Geralmente, Erik assistia televisão, brincava com seus cubos coloridos, tomava um pouco de leite e dormia, tudo isso antes das 21h, o que deixava o resto da noite livre para Corinne.

Mas esta noite seria muito diferente.

Eram 19h quando seus pais saíram, e iriam voltar às 22h. Corinne fechou a porta e as cortinas da entrada, ao dar a volta, ficou em silêncio. Erik, que deveria estar dentro de seu quintal de brincar, não estava. A noite seria longa se o pequeno estivesse com vontade de aprontar.

Demorou alguns minutos até encontra-lo, algo estranho estava acontecendo, disso estava segura. Erik estava mais inquieto do que o normal, chorava por qualquer coisa e estava irritado. Eram quase 21h e Corinne não conseguia acalmar o menino. Ela resolveu esquentar um pouco de leite, pois leite morno costumava dar sono nele. Após mamar, o pequeno subiu para o quarto, no colo da babá. Ela ligou o abajur, que refletia figuras nas paredes. Para ela, era um pouco assustador o modo como o quarto ficava com aquelas figuras refletidas nas paredes, nos brinquedos e até sobre ela, que estava sentada numa poltrona, balançando e ninando Erik.

Ao ver que o menino dormiu, saiu do quarto em total silêncio. Quando colocou o pé no primeiro degrau da escada que levava à sala principal, escutou um grito do pequeno, e, assustada, regressou rapidamente ao quarto.

Abriu a porta… Erik estava sentado na cama, olhando para a porta, ou era isso que parecia. Seus olhos estavam completamente negros, seu rosto havia se deformado e seus gritos se tornavam cada vez mais fortes e altos. Corinne não sabia se deveria se aproximar ou não, mas já seria tarde, Erik se aproximou mais rápido.

Esta noite, os pais do menino encontraram a porta principal aberta. Revistaram a casa inteira, mas não encontraram nada fora do comum.

Em seu quarto, dormia tranquilamente Erik, como se nada tivesse acontecido. Suspirava enquanto dormia, como fazia todas as noites e encantava seus pais.

De Corinne, nada mais se soube.


Nem seu corpo foi encontrado.
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Algumas religiões acreditam que, quando a pessoa morre de forma abrupta, fica, por um tempo, presa ao local de sua morte, até conseguir libertar-se ir seja lá para onde for. Como, por exemplo, em um acidente de carro, onde a morte é rápida, o espírito da pessoa pode ficar por anos junto ao carro, sem saber o que aconteceu.

Li muito sobre isso, pois o que aconteceu comigo, quando tinha apenas 9 anos, me obrigou a buscar alguma explicação plausível, que não duvidasse de minha sanidade mental (fui em muitos psiquiatras, não tenho problema mental nenhum).

Minha família era pequena, apenas minha mãe, dona-de-casa, meu pai, vendedor ambulante, minha irmã e eu. Nós duas dividíamos a mesma cama de solteiro, mas chegou um ponto que não foi mais possível, eu já tinha 9 anos e ela, 12. Então minha mãe decidiu procurar uma beliche para nosso quarto.
Por sermos muito pobres, a única alternativa era procurarmos em lojas de móveis usados. Encontramos uma beliche que minha mãe conseguiria pagar. Era de madeira, aparentemente muito antiga, e com alguns arranhões.

Um amigo do meu pai foi buscar a cama e logo ela estava em nosso quarto. Vendemos nossa cama antiga e assim pudemos comprar mais um colchão. Eu estava muito feliz, pois nunca ganhava presentes como as outras crianças, e uma cama nova era algo incrível para mim.

Meu pai conseguiu alguns restos de tinta de uma obra perto da nossa casa, e resolvemos pintar a cama para que ficasse mais bonita. Eu, empolgadíssima, insisti para ajudá-lo. Ele deixou que eu pintasse a parte de baixo e ele, a de cima. Deitei na cama de baixo e, entre uma pincelada e outra, percebi que os arranhões que eu tinha visto no dia da compra da cama, na verdade, eram palavras.

Fiquei um pouco assustada com o que dizia ali. Meus pais disseram para eu não sentir medo, pois era coisa dos antigos donos da cama, mas não consegui evitar. Antes de pintar, anotei cada palavra que dizia ali, numa agenda que guardo até hoje. Leia:

“Dormir para morrer.”
“A maldição está aqui.”
“Fuja”
“Não durma.”
“Nunca durma.”
“Ele está aqui.”
“Ele nunca sairá daqui.”
“Ele está em você?”
“Eu dormi e ele está em mim.”

Depois disso, não consegui dormir na cama de baixo da beliche. Implorei para minha irmã que deixasse eu dormir na cama de cima e ela concordou. Me arrependo de ter feito esse pedido à ela até hoje.
Naquela noite, antes de dormir, ouvi o último “boa noite” de minha irmã. Eu não fazia ideia do que estava prestes a acontecer, mas mudou minha vida para sempre.

No outro dia, minha irmã acordou perturbada. Ela gritava e dizia que sua garganta e estômago estavam queimando. Minha mãe deu alguns medicamentos à ela, mas não adiantou. Ela urrava de dor e se debatia. A única alternativa foi levá-la correndo para o hospital. Seus últimos 5 dias de vida, foram os 5 dias de internação.

Nenhum medicamento fez efeito. Nenhum tratamento conseguiu curá-la. Seus gritos eram escutados de fora do hospital, mas nenhum calmante fazia com que ela dormisse. Ela arrancou os próprios cabelos com as mãos, fazendo seu couro cabeludo sangrar e rasgou a pele dos braços e pernas com as próprias unhas. Ela foi amarrada na cama. No seu último dia de vida, minha mãe implorou que o médico lhe deixasse levá-la para casa. Ela não aguentava mais ver minha irmã naquele estado e, se ela não se curasse, pelo menos estaria em casa, conosco. O médico, após avisar minha mãe de que minha irmã estava em estado crítico e não viveria muito tempo, liberou-a, e uma ambulância nos levou para casa, com ela. A última visão que tive da minha irmã foi dela deitada na parte de baixo da nossa beliche, com apenas algumas mechas de cabelo, com os braços e pernas em carne viva, olhando fixamente para mim. Por algum motivo, a parte branca de seus olhos estava vermelha, cheia de sangue e seu rosto estava roxo devido às pancadas que levou enquanto se debatia. Ela faleceu, deitada naquela cama, duas horas após chegarmos em casa.

Eu só dormi uma noite naquela cama, pois com todo o acontecido, minha mãe permitiu que eu dormisse junto com ela nas outras noites. Após a morte de minha irmã, ela decidiu vender a cama, pois precisávamos de dinheiro. No dia em que a cama seria levada para uma loja de móveis usados, deitei novamente na parte de baixo da beliche. Qual não foi minha surpresa, ao ver que, por cima da pintura, haviam palavras:

“Ele sempre estará aqui.”
“Não durma aqui.”
“Prisão.”

E, com a letra da minha irmã:

“Eu também estou aqui.”
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O quê vocês consideram deus ? quem é o seu superior , quem é deus?

A alguns milhares de anos, um homem como vocês dizem foi crucificado por ser um curador, graças a isso os humanos acreditaram que não precisariam pagar impostos, pois deus os curariam de tudo. Não é bem assim …

Esse homem tomou o meu lugar, ele é um mentiroso ridículo que vocês tolos humanos acreditam ser o seu salvador, eu sou seu salvador crianças tolas e imundas.

Quem sou eu? eu sou seu verdadeiro salvador, eu sou aquele que vocês deveriam reverenciar todos os dias, deus mentiu para todos vocês e vocês acreditaram em sua mentir, tolos …

Os barulhos que vocês ouvem a noite são o sinal da minha presença, os vultos pelo canto do olho é minha essência .Os espíritos são os meus escravos eternos , nenhum deles vai para o céu ou inferno , todos eles vão ficar vagando aqui eternamente , sofrendo , chorando …

O céu não é como você esperava , o céu não existe , somente esse plano existe , nada entra ou sai desse mundo perturbado e destruído , a essa altura você já deve estar achando que eu sou louco …

Loucura é acreditar que as pessoas boas e más vão para lugares diferentes , a morte é outra vida , nisso vocês tem razão . Mas a morte é o dia do sofrimento .

Eu te alerto que os espíritos corrompidos , assassinos , Serial Killers estão vagando por ai , com ainda mais poder . Quem opta por ter uma vida em ajudar as pessoas só está piorando a própria situação . Fazendo isso ela sofrerá mais ainda por ser morta pela pessoa que mais ama .


E é isso que vai acontecer , deus não existe , deus não vai te ajudar , não vai puxar sua mão ele vai ficar lá te observando . Com seus olhos penetrantes e vermelhos , como todas as noites …
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Aconteceu em 29 de janeiro de 1979: a estudante Brenda Anne Spencer, com 16 anos na época, protagonizou um ataque à escola que ficava do outro lado da rua de sua casa, a Cleveland Elementary School, em San Diego, Califórnia.
Com a carabina que ganhou de natal de seu pai, Brenda feriu 8 crianças, um policial e assassinou o diretor e o segurança da escola. Ela afirmou ter sido “muito divertido, como caçar patos” e que seus colegas pareciam “uma manada de vacas paradas, alvos muito fáceis”.

Quando questionada sobre o motivo de ter cometido tamanha atrocidade, ela simplesmente respondeu: “I don’t like mondays.” (Eu não gosto de segundas-feiras.)


Brenda foi julgada como uma adulta, e ainda está cumprindo pena nos EUA.

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Sua frase inspirou a música “I don’t like mondays” do álbum de mesmo nome, da banda “The Boomtown Rats”:

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E a mesma frase foi escrita em um muro no filme “Clube dos Cinco” (1985):

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Era uma manhã normal, eu estava com a minha irmã e com o meu vizinho brincando na rua, jogando bola quando passou um caminhão. Era um caminhão de circo e ao lado dele estava escrito “O Palhaço Tito Chegou” com uma letra horrenda cor de sangue mas para uma criança de 9 anos não tinha problema. E porque teria? Mas teve muitos problemas. Decidimos ir no circo as 6 da noite mas não avisamos nossos pais, apenas fomos.

Chegamos no circo, era uma lona toda velha e remendada pintada de vermelho, não tinha multidão e nem nada perto do circo. Entramos por debaixo da lona, estava tudo escuro, não havia platéia nem nada, comentamos uns com os outros que talvez o circo ainda tivesse fechado, mas fizemos a pior coisa, decidimos andar pelo circo mesmo assim. Chegamos no centro do circo e a dez passos a nossa frente acendeu uma luz com um palhaço alto com um macacão roxo com cabelos verdes e com um sorriso largo e o que mais me chamou a atenção foram seus olhos sem expressão e sem vida, ele estava com uma das mãos atrás das costas eu admito eu tive muito medo de olhar para ele. Quando começamos a recuar, ele falou “Thomas, venha até aqui”. Como ele sabia o nome do meu vizinho? Ninguém havia falado nada! Mas mesmo assim Thomas foi em direção a ele. Quando Thomas chegou perto dele, ele tirou a mão de trás das costas e em suas mãos havia um machado. Thomas tentou correr mas o Tito arrancou sua cabeça com apenas uma machadada. Vejo seu corpo cair jorrando sangue para todo lado, ao ver essa cena eu segurei na mão de Natali e sai correndo em direção a escuridão.

Corremos muito mas parecia que não saiamos do lugar. Senti um puxão no meu braço e escutei um grito de Natali. Continuei a puxar Natali para ela não ser pega pelo palhaço e ele continuava a puxar ela com força, ela começou a chorar e a gritar de dor com uns soluços altos, então o palhaço com o seu machado arrancou fora o braço da minha irmã, eu cai no chão e escutei Natali gritar de dor até o momento que ela se calou. Não a vi, mas tinha certeza de que ela estava morta. Me levantei e sai correndo, então tudo foi ficando mais escuro e mais silencioso. Parei e comecei a procurar o palhaço e escuto ela falar “Está se divertindo?”. Corri em direção ao nada nessa escuridão, então escutei o palhaço falar de novo, só que dessa vez mais perto de mim. “Está se divertindo?” e cada vez ele falava isso mais perto de mim. “Está se divertindo? Está se divertindo?”. Até que uma faca entrou em minha coxa, me fazendo chorar e gritar de dor. Senti a lamina gelada da faca dentro de mim, meu sangue escorria muito, cai no chão e as luzes se acenderam, na minha frente estava ele parado me olhando e rindo de uma forma bem assustadora. Ele deixou cair seu machado no chão, se agachou na minha frente, tirou lentamente a faca da minha coxa e veio subindo a faca pelo meu dorso rasgando minha blusa e fazendo um corte logo, mas não fundo, pelo meu peito.

Olhei para o lado para não ver o rosto cruel dele e vejo Natali com as tripas para fora e com seu pescoço degolado ainda vazando sangue, o palhaço com suas mão cheias de sangue ficou esfregando ela na minha cara, ele pôs a faca no meu pescoço e disse “Está se divertindo? Pois eu estou” quando ele começou a pressionar a faca em meu pescoço, um homem apareceu e o jogou no chão. Com sua faca, o homem o acertou várias vezes o rosto e peito do palhaço que não parava de rir, até o momento que o homem ficou todo ensanguentado. O palhaço morreu e vi que o homem que o matou era meu pai. Ele me pegou no colo e olhou o corpo da minha irmã morta. Meu pai tampou meu olho e me tirou daquela cena horrível. Em casa ligamos para a polícia, fizemos tudo o que poderíamos fazer, uns dias depois no enterro de minha irmã, senti algo estranho como se ele estivesse lá, mas eu não o achava.

Vinte anos se passaram e eu nunca me esqueci disso.Só venho a escrever essa história pois mesmo tendo feito anos e anos de terapia, não adiantou e eu estou ficando louco de novo, sinto que vou morrer em breve. Uma noite eu escutei alguém andando pela minha casa, me levantei da cama e fui verificar. Fui andando pela casa e cheguei na frente da escada, lá em baixo no pé da escada estava ele, parado com o seu machado em mãos. Ele me olhava de uma forma assustadora, mas ele estava diferente, com um do seus olhos com uma cicatriz em X e com a sua boca costurada em tom serio, seu macacão estava todo rasgado no local em que meu pai deu as facadas nele, e mesmo com a sua boca costurada eu escutei ele falar “Está se divertindo?”. Ao escutar essa frase, corri para meu quarto e me tranquei lá. Sei que parece loucura, mesmo sabendo que ele estava morto, eu acredito que ele está vivo por ai. A noites não durmo, eu acho que estou ficando louco. Eu o vi ser morto, ele não podia estar ali de novo mas estava, eu o vi. E agora o que será de mim eu não sei, só sei que um dia ele me vai me pega e não será daqui a muito tempo.


Esse historia foi contada pelo meu amigo virtual que andava muito nervoso com algumas coisas, eu lhe perguntei o que estava acontecendo e ele me falou tudo isso. Transcrevi a história e quero mostrar ao mundo o que aconteceu com ele e porque ele sumiu, faz 3 meses que não converso com ele.

terça-feira, 14 de outubro de 2014



Querida Abby,

Nós nunca nos encontramos antes, então isso pode parecer um pouco estranho, mas eu sinto que isto é necessário. Pra começar, meu nome é Jay, e trabalho na fila do caixa de um supermercado na Rua 67. Você sabe o estacionamento que é muito grande para a própria loja? Então, esse mesmo. Tenho 24 anos, sou bastante alto e tenho uma aparência um pouco desgrenhada. Você provavelmente não iria me reconhecer se eu fosse falar com você, afinal não tenho um rosto muito memorável. Heh, eu realmente não sei por que estou dizendo tudo isso, para ser honesto... Mas, este não é o ponto de me escrever-lhe.

Eu estava trabalhando até tarde da noite de ontem, foi um dia muito comum. Nada muito emocionante aconteceu, mas você ficaria surpreso como o quão interessante este trabalho pode ser às vezes. Eu estava lendo um livro que tinham deixado no caixa na mudança de turno, e era um mistério de assassinato realmente repleto de clichês. Incrivelmente chato, se você me perguntar. Mas ... É algo para fazer, eu acho. Quando você apareceu, porém, toda a minha noite mudou. Eu não sei exatamente o que em você que me chamou a atenção no início, mas logo que eu te vi eu tive esse sentimento estranho. Uma mistura estranha entre excitação e terror, essa é a melhor maneira que posso descrevê-lo, pelo menos. Eu vi você andar em minha direção e eu rapidamente me recompus, já que eu estava curvado na minha cadeira por um tempo, já que raramente alguém vem ao meu caixa.

Foi só quando você chegou mais perto que eu percebi o que chamou minha atenção em você... Você era absolutamente linda. Você se aproximou e falou "Hey" e me entregou seu carrinho. Eu podia ver pelo jeito que você falava e olhava para mim, que você não dormia há tempos, embora isso não foi surpreendente, considerando que era tão tarde. Depois de um ou dois segundos de silêncio constrangedor eu percebi que você me cumprimentou. Forcei um "o-oi" em resposta. Amaldiçoei-me mentalmente por isso.

Eu sentei lá por um segundo, tentando me concentrar. "Qual o seu nome?", Eu disse. Só mais tarde eu percebi o quão estranho isso pode ter sido. Que tipo de caixa de supermercado pergunta o nome de alguém? Mas estou feliz por ter perguntado. Eu me lembro de você falando que seu nome é Abigail, mas que te chamam de Abby. Abby... esse nome parecia se encaixar perfeitamente. O nome parecia rolar em minha língua quando eu o repetia, em silêncio. Era como o mel doce. Era muito bom falar isso. Você parecia perplexa quando eu olhei de volta para você.Será que fiz algo errado? "Você não devia estar embalando isso?" Você disse e apontou para seus mantimentos. De repente, chocado e envergonhado, eu olhei para cima e pedi desculpas, então desajeitadamente comecei a colocar as compras nas sacolas, o mais rápido possível. Eu não podia acreditar em mim mesmo, o quão estúpido eu era? Mas quando eu olhei para cima, percebi que você estava rindo.

"Você é bonitinho", você disse. Eu tentei parecer calmo, mas eu estava obviamente feliz. Uma menina assim achava que eu era bonito? "Você também é", eu disse, enquanto guardava o resto dos mantimentos. Enquanto você saia, você virou pra trás e falou e disse: "Tenha uma boa noite." Eu acho que pareço um idiota por escrever tudo isto, provavelmente você ainda se lembra disso, afinal isso aconteceu ontem. Mas eu fui para casa em êxtase naquela noite e com toda a confiança do mundo. Isso parece tão irreal enquanto escrevo.

De qualquer forma, eu queria te escrever esta carta Abby para dizer-lhe que, eu te amo. Eu não sei o que foi que eu senti naquela noite. Foi uma estranha mistura de emoções. Mas tudo que eu sei é que, mesmo nesse pequeno momento que tivemos, eu senti como se houvesse alguma coisa entre nós. Por favor, escreva-me de volta em breve.

Atenciosamente, Jay


Querida Abby,

Já faz uma semana desde que eu mandei minha primeira carta e eu ainda não recebi uma resposta, mas isso não importa. Como tem passado? Minha vida tem sido tão normal como de costume. Acordar, ir trabalhar, ir para a cama. Eu moro em um apartamento merda, mas acho que isso é o normal quando você trabalha como um caixa de supermercado. Eu tenho pensado muito em você ultimamente, e às vezes me pergunto se você ainda se lembra de mim.

Eu te vi hoje de novo no trabalho. Desta vez, foi em uma hora mais razoável, felizmente. Eu não queria te incomodar depois que vi você se aproximar de mim. Você veio pro meu caixa de novo, o que me deixou radiante. Desta vez eu estava menos nervoso, eu iria agir normalmente, não importasse o que você fizesse ou dissesse. Eu não ia deixar uma mulher como você escorregar por entre os dedos. Enquanto você se aproximava, você murmurou algo tão baixo que não consegui entender, e foi esperar na ponta do balcão enquanto eu terminava de ensacar seus mantimentos.

Isto, obviamente, não era o que eu esperava, mas não era tão ruim. Você não parecia sentir nada, na verdade. Eu estava esperando que você viesse falar comigo ou fugisse de mim como a peste, mas em vez disso você acabou me tratando como se eu fosse um estranho. Isso me faz pensar se você leu a minha última carta. Você deveria verificar sua caixa de correio com mais frequência.

Mas houve um momento em que eu senti algo. Olhei rapidamente para ver o que você estava fazendo, e, ao mesmo tempo você olhou para mim para ver onde eu estava. Ficamos nos olhando. Só por um segundo ou dois, mas nesses dois segundos eu vi muito mais em você do que eu tinha visto pela última vez. Eu senti como se eu te conhecesse há anos, como se eu soubesse todos os seus sentimentos e emoções secretas. Você também sentiu isso?

Pouco tempo depois de eu terminar de empacotar, você pagou e saiu; Obviamente este era um processo bastante normal para mim, considerando que eu fazia isso cerca de 50 vezes por dia, mas eu tava determinado desde a noite em que escrevi aquela carta que a próxima vez que te visse, obteria mais. Eu meio que fodi tudo ... Eu não estava satisfeito com nosso encontro, eu tinha que ter mais. Há uma pequena sala no canto traseiro do supermercado designada para os funcionários. Lá eles mantinham todas as filmagens de segurança. Todos os funcionários são informados sobre isso e locais da câmera de segurança quando eles são contratados. Felizmente para mim, há uma câmera posicionada bem próxima ao meu caixa.

Eu esperei até que a loja fechasse e todo mundo saísse, e depois entrei na sala. Depois de olhar algumas das telas de TV, eu encontrei a tela conectada à câmera do meu caixa. Eu rebobinei o vídeo até o momento que lembro que você entrou na loja. Depois de alguns minutos procurando, eu encontrei. Lá estava você. Pausei na melhor pose sua que eu pude encontrar. Eu sabia que a câmera não lhe faria justiça, mas era o melhor que eu poderia ter para agora. Podendo olhar mais para você, eu percebi o quão verdadeiramente perfeita você é. Cada característica do seu corpo, seu cabelo, seu rosto, suas pernas... seu peito, era tudo perfeito. Eu revi a cena algumas vezes, eu não conseguia segurar. Meus olhos estavam grudados na tela.

Depois de alguns minutos de reflexão, eu tirei a fita e colocou-a no bolso, e fui para casa. Eu sabia que não era permitido, e eu poderia muito bem ser mandado embora por tais ações, mas eu não podia aguentar. Eu tinha que ter você comigo em todos os momentos, mesmo que isso significasse perder o meu emprego.

Abby, eu te amo. Eu amo tudo em você. Eu penso em você constantemente agora. Você sente o mesmo por mim Abby? Eu só quero que fiquemos juntos, para sempre. Escreverei de volta em breve.

O seu, Jay


Querida Abby,

Já fazem 3 dias e eu ainda não recebi uma resposta. Por que você não quer falar comigo? Eu ainda não tenho certeza se você recebeu minhas últimas duas cartas. Por favor, me diga se recebeu. Então, eu fui demitido do meu trabalho. Eles deram falta da fita. Recebi um telefonema do dono da loja, o meu patrão, às 6 da manhã na segunda-feira e me mandaram ir imediatamente. Eles estavam tendo uma reunião obrigatória com todos os funcionários. Quando eu cheguei, todos os funcionários estavam reunidos em volta de uma pequena mesa com o dono. Depois que todo mundo chegou ele nos disse que, aparentemente, tinha acontecido um pequeno assalto ontem, e que roubaram cerca de 400 reais em produtos. E a fita que teria mostrado o culpado, era a fita que eu tinha roubado... Que sorte a minha. Ele nos disse que ninguém ia sair da sala até que alguém confessasse. Depois de alguns minutos, eu finalmente cedi. Contei-lhe tudo, sobre como eu sentia que eu e você tínhamos algum tipo de conexão. Depois de explicar toda a história, todos na sala estavam olhando com os olhos arregalados para mim. Depois que eu terminei de falar, me sentei em silêncio por alguns segundos. De repente, o dono da loja quebrou a tensão. "Jay, você está despedido. Saia daqui agora e não volte", disse.

Fiz o que me foi dito e saí de lá o mais rápido que pude. Aquele maldito idiota. Ele sempre me tratou como lixo. Ele pegou no meu pé desde o dia em que entrei no trabalho. Eu juro que ele está apenas esperando que eu fizesse algo pra me despedir. E a única vez que eu escorreguei, ele descobriu. Mas por que ele não entendia? Será que ele não consegue ver que somos feitos um para o outro? Qualquer homem racional teria entendido. Qualquer pessoar na minha situação teria feito o mesmo, não?

Eu tenho te procurado muito ultimamente. Sem emprego eu tenho todo o tempo do mundo para gastar, aprendendo sobre você. Você sabe o quanto você pode descobrir mais sobre uma pessoa sabendo apenas o nome e a cidade onde mora? Descobri que seu sobrenome é Marrot... Que lindo nome, Abby Marrot. Eu não consigo parar de dizer isso em voz alta, sempre que eu penso em você. Eu também descobri que você tem 24 anos, e que você há alguns quarteirões de distância de mim. Eu dirigi até o seu complexo de apartamentos hoje. Parece muito bom, muito melhor do que onde eu moro. Pedi pra te ver várias vezes, mas me disseram que você não estava lá. Eu me sentia cada vez mais desanimado, mas eu estava determinado a te ver novamente. Depois de algumas horas perguntando, eu decidi ficar no estacionamento por um tempo esperando você voltar, e depois de muitas horas de espera, você chegou. Era tarde da noite, lá pelas 10, eu acho. Eu vi você estacionar seu carro e sair. Senti uma súbita onda de calor ao ver seu rosto de novo. Eu sei que eu tenho a fita da câmera de segurança para olhar, mas não se compara a te ver na vida real. Fiz questão de te gravar pra ver mais tarde, quando eu estivesse em casa, desta vez com uma câmera de qualidade muito superior. Eu queria captar o máximo de detalhes possível, e eu não sabia quando veria você de novo, e a fita de segurança não era o suficiente para mim.

Perguntei pra mulher da recepção várias vezes qual era o número do seu quarto, mas ela se recusou a me dizer. Ela pensou que eu era algum tipo de maníaco, Abby. Essas pessoas não nos entendem, eles não entendem o que sentimos um pelo outro. Acabei esperando no estacionamento um pouco mais até que alguém saiu. Depois de falar com o cara um pouco, ele me disse o seu número de apartamento. Ele não queria falar no começo, mas eu o fiz ... Você ficaria surpreso com o que você pode fazer as pessoas te dizerem quando você está segurando uma faca. Não se preocupe, eu não o machuquei muito, mas não podemos ter alguém interferindo com a gente. Você não concorda Abby? Estou farto de todas essas pessoas que tentam nos separar.

Acabei te vendo, do estacionamento, por um tempo, uma vez que eu descobri o número do seu quarto e como os quartos deste complexo foram organizados, não foi difícil localizá-lo. Você deveria ser mais cuidadosa com suas cortinas, eu fui capaz de facilmente de te ver a partir do parque de estacionamento.

Eu não consigo tirar você da minha cabeça, sempre. Tudo que eu faço é assistir esse vídeo de novo e de novo. Abby, eu quero estar com você para sempre. Eu quero acordar de manhã para te ver ao meu lado na cama.

Eu não posso esperar até a próxima vez pra te ver de novo.

Amor, Jay


Querida Abby,

Eu tenho uma notícia muito emocionante. Abby, eu vou morar com você! Você não está animada? Podemos passar horas e horas e horas juntos, vai ser simplesmente perfeito. Deixe-me explicar. Meu trabalho pagava apenas o suficiente para que eu pudesse pagar o aluguel e pagar pela comida a cada semana. Devido a isso, eu tinha pouco ou nenhum dinheiro na poupança, não o suficiente para durar por um tempo muito longo. Quando você tira esse fluxo de dinheiro, não leva muito tempo até que você não tem mais nada. Eu fui capaz de me manter por alguns dias, mas hoje eu fui despejado. Isso pode realmente ser melhor do que eu tinha pensado originalmente, eu não ficaria surpreso se aquele cara que me deu o número do se quarto, tenha chamado a polícia. Assim, eles não serão capazes de me encontrar, e nós teremos todo o tempo do mundo juntos. É perfeito, não é? Fiz questão de trazer todas as minhas fitas e fotos que tirei, e minhas câmeras, é claro.

Você deveria realmente dizer pro gerente do seu complexo de apartamentos, para obter uma equipe melhor. Eu fui capaz de passar pela segurança facilmente. Eu fui até o seu quarto e bati na porta, mas eu não obtive resposta, então eu decidi entrar por outros meios. Depois de rever as fotos que eu tirei de ontem à noite do seu apartamento, notei que tem um poço de ventilação no canto do seu quarto. Não é surpreendente, considerando o quão quente pode ser o verão aqui. Eu percebi que tinha de haver algum tipo de escotilha de manutenção que eu pudesse entrar. Depois de alguns minutos olhando em volta, encontrei uma porta no final do corredor que parecia ser um armário de limpeza, e, felizmente, havia uma escotilha lá.

Eu rastejei pelo tubo até que entrei no seu quarto, era muito apertado e difícil de mover, mas eu consegui. Quando cheguei lá, porém, eu senti uma onda de sucesso. Deduzi que uma vez que as luzes estavam apagadas e eu não podia vê-lo, que você não estava em casa, mas eu sou paciente. Olhei para cada parte do seu quarto, tentando memorizar todos os detalhes. Seu cheiro tomou conta de mim quando me sentei lá. Eu tinha sentindo ele brevemente durante as duas vezes que eu vi você na loja, mas nunca tão forte. Era fascinante, ele me lembrou de algo, era quase como pêssegos. Fiquei ali sentado debruçado por algumas horas, mas me mantive extremamente paciente. Eu posso sentar completamente imóvel por horas, e não mover um músculo, ninguém iria me notar.

Então, você finalmente chegou em casa. Eu senti um sorriso largo se abrir no meu rosto, assim que ouvi a porta aberta. Lá estava você, meu amor. Claro que você não percebeu minha presença, já que eu estava em um ângulo perfeitamente para que você não pudesse ver nada na abertura do tubo de ar. Tentei conter a minha emoção, mas eu comecei a respirar muito forte. Eu tentei encobrir minha respiração o melhor que pude, mas era difícil ... De repente você olhou diretamente para a ventilação. Fiquei completamente silencioso. Depois de alguns segundos você pareceu perder o interesse.

Isso me fez sorrir. Este era o local perfeito.

Eu pude dizer que eu te assustei, e durante toda a noite você ficou virando pra olha para a ventilação. As pessoas parecem sentir quando eles estão sendo observados, pode enviá-los em completo pânico. Não tente fingir Abby, eu posso dizer quando alguém está acordado, quando alguém está verdadeiramente assustado sono torna-se impossível. Por que você está com tanto medo? Sou só eu, por que eu iria te assustar? Você me ama, certo? Você sabe que eu te amo.

Estou ansioso para passar todos os dias com você agora Abby, escreva de volta, se puder.

Com amor, Jay


Querida Abby,

Eu vi você acordar de manhã, eu não consegui pregar o olho a noite passada. Você era muito cativante, eu passei a noite inteira observando você. Eu não conseguia me segurar... Sempre que eu tentava desviar o olhar de você, parecia ser atraído de volta alguns segundos depois. Você parece ainda mais incrível quando está dormindo, você sabe. Você ficaria surpresa com o quanto você pode aprender sobre a personalidade de pessoas por vê-los dormir. Fiquei tentado a sair da ventilação para obter uma visão melhor de você, várias vezes no meio da noite, mas eu resisti à vontade. Eu não queria que você descobrisse que estou aqui, pelo menos ainda não.

Você parecia passar muito tempo em seu banheiro na parte da manhã, eu assumi que você estava tomando banho ou colocando maquiagem. Por que você faria isso Abby? Qualquer coisa que você poderia fazer para mudar sua aparência só iria encobrir a sua verdadeira beleza. Por que você iria querer fazer isso, você não quer que o mundo todo veja o que eu vejo em você?

Pouco depois você saiu pra trabalhar, ou pelo menos é o que eu assumi. Após cuidadosa consideração, decidi deixar a ventilação. Enfiei minha mão através de uma das fendas e senti um dos parafusos. A superfície do tubo de ventilação era muito suave, que tornava-os muito fácil de encontrar. Agarrei um e desrosqueei, e finalmente fui capaz de tirar. Eu fiz isso com todos os outros parafusos e, finalmente, removi a grade.

A primeira coisa que fiz foi ir até o banheiro. Eu rapidamente eliminei tudo o que eu pude achar que você poderia usar para mascarar seu rosto. Essas coisas me enojam. Desta forma, todo mundo vai começar a ver como você realmente é. Eu também encontrei outra coisa lá dentro, sua escova de cabelo. Agarrei-a e trouxe-a pra perto do meu rosto para examiná-la. Era um azul sem graça. Mas isso não era o que me interessava, os cabelos ... Isso é o que me interessou. Levei uns bons minutos para puxar cada um dele, vê-los e alinhá-los na pia. Eu contei e tinham 59. Isso me agradou muito, eu rapidamente peguei e os coloquei no bolso.

Passei o resto do dia fuçando suas coisas para aprender mais sobre você, seus interesses e tal. Pelo jeito você é uma grande fã de filmes, né Abby? Encontrei sua coleção na parte de trás de seu armário, eu tenho que dizer que foi bastante impressionante. Encontrei outra coisa lá dentro que me deixou louco, uma foto de você com outro homem. Ele me deu nojo só de olhar para ele, segurando-lhe como se fosse seu dono. Eu sou o único que pode tê-la Abby. Ninguém mais.

Por volta das 8:30 da noite, eu ia começar a voltar para a ventilação, já que é geralmente nessa hora quando você voltar do trabalho ... Então eu tive outra ideia. Olhei para a sua cama, os cobertores tocavam o chão, impedindo de ver debaixo da cama, a menos que levantem . Eu coloquei a grade de volta, e, lentamente, deslizei pra debaixo da cama com um sorriso no meu rosto, e esperei por você para chegar em casa. Quando você finalmente chegou, você estava pálida, e notei que alguém mais veio atrás de você. Eles estavam falando com você sobre ruídos vindos de seu quarto durante o dia. Eu mentalmente me xinguei. Eu precisaria ter mais cuidado de agora em diante. Ficar debaixo da cama tinha sido uma boa idéia, já que, obviamente, o seu primeiro pensamento foi o de verificar a ventilação. Você agradeceu à pessoa e ela saiu. Finalmente, você e eu estávamos sozinhos.

Fiquei em silêncio até que você foi para a cama, o que pareceu ser uma eternidade. Eu queria te olhar mais hoje à noite, e esta era a minha chance. Você deitou na cama e apagou as luzes. Mas eu fui cauteloso, eu esperei por horas para me certificar de que você estava dormindo, e quando eu tive certeza, deslizei lentamente pra fora. E eu vi você lá, absolutamente deslumbrante. Cada curva de seu corpo era perfeita, cada detalhe lindo. Eu estava em êxtase só de olhar para você. Estendi a minha mão e eu comecei a acariciar seu rosto, era suave como a seda. Senti-me começando a ficar duro, sua beleza era avassaladora. Eu lentamente comecei a me tocar eu tentei me controlar preocupado em te acordar, mas eu não poderia ajudá-la. Senti-me puro êxtase, tudo sobre você era perfeito.

De repente, você parecia ter começado a acordar. Horrorizado, eu rapidamente deslizei para debaixo da cama tentando ser o mais silencioso possível. Poucos segundos depois eu vi você sair da cama e olhar ao redor. Eu podia sentir seu medo, mesmo sem olhar para você. Você deveria se sentir calmo comigo ao seu redor Abby. Eu vou te proteger Abby, ninguém nunca vai tocar em você além de mim, eu mataria alguém por você Abby.

Fiz questão de prestar atenção hoje, você não tocou em minha carta de ontem ou qualquer correspondência. Pelo jeito você não verifica a sua caixa de correio. Mas vou mudar isso. Vou deixar essa carta em sua mesa amanhã.

Ah, esqueci de mencionar, eu estou fazendo algo especial para você. Verifique seu armário, depois de ler isto.

Para sempre seu, Jay


Querida Abby,

Hoje passei mais tempo trabalhando na sua surpresa enquanto você estava no trabalho. Você realmente vai adorar Abby. Você sabe, eu trabalhei muito nisso. Passei algumas horas cuidando dos toques finais nele, e eu acho que finalmente está pronto para você ver.

Você chegou em casa em cerca de 8:30 de novo, e quase que imediatamente viu a carta que estava sobre sua mesa . Eu comecei a sorrir quando eu vi você abri-lo, esperando para ver sua reação. Foi realmente muito interessante observar o seu rosto. Eu podia ver todas as suas diferentes emoções e pensamentos. Você parecia estar confusa no início, em seguida, chocada, depois horrorizada. Você começou a tremer violentamente e eu vi que você estava começando a chorar. Você não gosta de mim Abby? Por que você estava chorando? Você não me ama? VOCÊ NÃO ME AMA ABBY?

Tudo depois é um borrão. Você olhou para o armário enquanto estava soluçando. Você parecia estar contemplando a possibilidade de abrir ou não. Em vez disso, passou correndo para fora do apartamento. Quando você voltou você tinha todas as minhas cartas na sua mão e começou a ler todas. Em algum momento você começou a surtar e deitar no chão, ainda com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Eu poderia dizer que você estava desesperadamente tentando dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas você fosse estava paralisada de medo. Depois de uns 10 minutos, eu vi você olhar debaixo da cama, na saída de ventilação, em qualquer lugar que eu poderia estar. Mas você vê Abby, eu sou mais inteligente do que isso. Eu sabia que você ia procurar nesses lugares. Eu encontrei um lugar melhor depois que eu terminei a sua surpresa. Você nunca vai me encontrar aqui, ninguém vai. Não é ótimo? Eu posso te ver para todo o sempre e não há nada que você ou alguém possa fazer sobre isso.

Você não tinha visto sua surpresa ainda Abby, e eu podia dizer que você ainda estava pensando nisso. Eu vi você olhar por cima de seu armário, eu sabia que queria abri-lo, mas ao mesmo tempo você estava nervosa. O que teria lá dentro? O que você achava? Isso não poderia durar para sempre, porém, você e eu sabíamos disso. Eu vi você caminhar lentamente até seu armário tremendo ao pegar o puxador, tentando manter sua mão firme. De repente, você abriu as portas e viu.

Era um álbum de recortes, nosso. Eu vi você folhear as páginas e você parecia estar chocada. Você não gostou Abby? Eu tenho fotos de você e eu, quando você não estava olhando. Fotos de você dormindo, fotos de você em seu computador. Os seus fios de cabelo que eu coletei, estavam ao redor das fotos em todo o álbum, junto com fotos de casais, com nossos rostos sobre eles, é claro. Eu tenho essa foto de você com o outro cara e coloquei bem no fundo, só que eu não deixei como era normalmente. Eu tirei o rosto do desgraçado. Eu o odeio tanto. Se eu soubesse quem ele era eu iria caçá-lo e fazê-lo sofrer. Você não entendeu Abby? Ninguém, NINGUÉM pode te ter, além de mim. Eu e você somos feitos um para o outro, ninguém mais.

Eu vi você chorar por mais 30 minutos e, em seguida, levantar-se e correr para fora de seu apartamento. Pouco tempo depois que você voltou com vários policiais. Isso me chocou. Será que você não gostou da surpresa Abby? Por que você iria trazer essas pessoas para o nosso quarto? Eles nunca vão encontrar onde estou, mas se eles fizerem isso poderia estragar tudo. Todo o meu trabalho das últimas semanas terá sido para nada. Você não iria querer isso, certo Abby?

Estou exausto do trabalho de hoje, e mesmo que eu te ame, eu preciso dormir Abby. Tenha uma boa noite, eu te amo.

Com amor, Jay


Querida Abby,

Você viu o que você fez Abby? VOCÊ VIU O QUE VOCÊ FEZ? Acordei às 08:00 para vê-la freneticamente fazendo suas malas. Eu estava confuso no início, mas depois eu entendi. Você estava me deixando. Você não me ama. Você não me ama. Como você pôde fazer isso comigo Abby, você era a única coisa que eu queria na vida, eu não tinha mais nada para viver, mas quando eu te conheci eu vi um brilho de esperança. Eu pensei que eu finalmente tinha motivo para acordar de manhã e seguir em frente com a minha vida de merda. E você foi e jogou isso fora. Como você pôde fazer isso comigo Abby?

Alguns segundos depois que você saiu do seu quarto, eu saí do meu esconderijo e te segui. Eu vi você jogar suas malas na parte de trás e, em seguida, entrar em seu carro e liga-lo. Eu não ia deixá-la fugir Abby, eu nunca ia deixar isso acontecer. Corri o mais rápido que pude para o seu carro e quebrei a janela e te arrastei para fora. Você realmente acha que pode fugir de mim Abby? Eu tive que te bater na cabeça para tirar você de lá, você estava fazendo muito barulho. Outra pessoa, alguém que não entende, poderia ter visto e estragado tudo.

Bem, eu tinha um plano se você reagisse assim. Eu dirigi para a unidade de armazenamento na periferia da cidade, eu tinha reservado um deposito para o dia em que decidi morar com você. Eu dirigi e abri ele, eu peguei você e te carreguei para dentro dele comigo. Tinha sido apenas alguns minutos então você ainda estava inconsciente, tive a certeza de verificar através de seus bolsos para ter certeza de que você não tem algum telefone. Eu te botei para baixo na parte de trás da sala pequena, então eu entrei e fechei a porta. Liguei para o proprietário da unidade de armazenamento e disse a ele que eu tinha visitado o deposito outro dia e esquecido de trancá-lo, e lhe perguntei se ele se importaria trancar para mim. Claro, ele disse que sim, e eu desliguei. Eu, então, joguei o telefone no chão e pisei nele, para ter certeza de que nunca iria funcionar novamente. Pouco tempo depois, ouvi o dono chegar e trancar a porta.

Cerca de uma hora depois, eu vi que você começou a se levantar. Ouvi pela primeira vez um leve grunhido, então eu vi a sua perna começar a se mover. Pouco tempo depois que você estava completamente acordada. Quando viu o meu rosto, você começou a gritar, que, em seguida, diminuiu para um gemido e, em seguida, um suspiro. Isso é quando você viu, a outra coisa na sala. Minha faca. Era óbvio por que ela estava lá, e depois de um ou dois segundos de pensamentos você pulou e agarrou-a.

Te olhei com meus olhos vazios e disse: "Abby, eu te amo." E então eu senti a dor penetrante da faca que entrava na minha carne, pelo lado do meu corpo. Eu senti ela ser puxada e estocada de novo. Eu podia senti-la todo o tempo, como um fogo que estava queimando meu peito. Eu caí no chão, rindo enquanto tossia sangue. Eu vi você se afastar, tremendo, e sentar-se no canto.

E agora, eu estou sentado aqui em uma poça do meu próprio sangue escrevendo isso, eu me pergunto como você vai sair. Você vai usar a faca para tirar sua própria vida? Ou você vai deixar a fome levá-la? De qualquer maneira, nós estaremos juntos na morte Abby. Juntos desde o dia em que te vi, até o dia em que ambos morrermos, assim como eu queria. E enquanto você senta lá, chorando, posso ver que você entendeu o que está acontecendo.
Abby, isso é tudo que eu sempre quis, e por isso eu tenho que dizer obrigado.


Com amor, Jay.
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