Keith Hunter Jesperson, o famoso Happy Face,foi um serial
killer nos anos 90.
Quando criança torturava animais, cresceu sem apoio dos seus
pais, e sofria bulliyng quando jovem por ter uma altura desproporcional do que
as outras crianças da sua idade. Começou a matar gatos, cachorros, pássaros e
esquilos com 6 anos.
Ele espancava-os com uma barra ferro até a morte, e de
acordo com ele, aos 20 anos já teria matado tudo que é tipo de animal.
“Eu era Arnold Schwarzenegger. Era como se eu brincasse de
guerra. Quando eu olhava para os cães, eles morriam de medo. Agachavam e faziam
xixi. Ficavam tão assustados ao me ver que começavam a tremer. Você chega ao
ponto em que matar não é nada demais. É a mesma sensação matar animais e
humanos. Você sente a pressão na gargante deles tentando respirar. Você
realmente tira a vida desses animais e não há muita diferença. Eles lutam por
suas vidas tanto quanto um ser humano“, disse para a repórter ao ser
entrevistado na prisão.
Mas começar com a “carreira” de serial killer foi um orgulho
para seus pais.
“Uma vez meu pai me viu jogando um gato contra o chão e
estrangulando-o. Ele ficou com orgulho do que eu fiz com o gato e se gabava com
os vizinhos sobre como eu havia se livrado dos cães e gatos das redondezas.
Isso me fez continuar matando e logo comecei a pensar como seria matar um ser
humano.” disse Keith.
Começou a matar humanos após se separar de sua esposa em
1990. Ele era motorista de caminhão, vivia na estrada, e claro, ficava com
muitas prostitutas. Sua mulher percebeu isso então decidiu se separar para o
bem dos seus 3 filhos. Após voltar para casa todo esperançoso de encontrar sua
família esperando-o no jardim, se deparou com armários vazios, e um bilhete.
Ficou em choque, com raiva, MUITA RAIVA, e depressivo. Decidiu matar pessoas,
como um hobbie.
Suas vítimas eram mulheres em geral, ele escolhia as
mulheres que já tinham debochado dele, zombado dele algum dia. E em geral,
essas mulheres eram prostitutas.
E após assassinar uma jovem que conheceu em um bar, ele
desenhou uma carinha feliz no seu corpo com sangue, por isso ficou conhecido
como Happy Face. Todas suas vitimas eram marcadas com a carinha feliz, o que
chamou atenção dos detetives.
Sempre que matava uma mulher, ele documentava em uma fita
cassete, caso um dia fosse pego queria mostrar o porque dele ter cometido tais
crimes, queria esclarecer que ele era inocente.
Keith Hunter confessou mais de 160 assassinatos durante 5
anos descrevendo suas vítimas como “pilhas de lixo”.
E para seus filhos, ter um serial killer como pai não foi
nada bom.
“Meu pai costumava matar gatos que andavam pelas redondezas.
Uma vez vi ele quebrando o rabo de vários gatos e pendurando-os pelo rabo, com
um nó, no varal do quintal. Sai correndo e contei para minha mãe, quando
voltamos os gatinhos estavam mortos no chão e meu pai rindo,” disse Melissa
Moore, filha de Keith no livro “Silêncio Quebrado: A História Não Dita da Filha
de Um Serial Killer.”
“Meus pais se divorciaram em 1990, quando eu tinha 11 anos,
depois que minha mãe soube que meu pai tinha tido um caso com uma garçonete, na
Califórnia. Minha mãe estava distante, e quando meu pai voltava de seu emprego
como motorista de caminhão de longa distância, ele muitas vezes era o pai que
mostrava que nos amava ,regando-nos com presentes e saia do seu caminho para
tornar o nosso tempo com ele uma diversão. Ele estragou-nos com o sistema
eletrônico e equipamentos caros de jogos para os presentes de Natal. Ele nos
levava para andar de bicicleta, jogar boliche, caminhadas, camping – ele sempre
quis fazer nossos dias com ele especiais. Eu, principalmente, me sentia muito
bem tratada por sua atenção. Apesar de seu lado divertido, nunca me senti à
vontade ou seguro em volta do meu pai. Eu peguei um sentimento doentio, que eu
não conseguia explicar. Não havia nenhuma razão lógica na hora da minha
sensação de desconforto, então eu pensei que algo estava errado comigo. Quando
eu tinha 12 anos, meu pai começou a me dar pistas sobre os assassinatos. Eu só
achava que ele estava recitando detalhes de seus romances policiais e revistas
de crime. Mas ele estava realmente me dizendo coisas que tinha feito! Eu me
lembro dele dizendo: “Eu sei como matar alguém e fugir com ela.” Quando eu
tinha 13 anos, ele me disse que ele iria cortar botões da calça jeans de modo
que não haveria quaisquer impressões digitais, em outra visita, ele disse que
poderia arrastar um corpo sob o seu caminhão para se livrar dos dentes para que
não pudessem rastrear quaisquer registros odontológicos do corpo.”
Em março de 1995 foi preso por ter matado sua namorada Julie
Winningham, e quando confessou ter matado todas aquelas mulheres, foi julgado
pelos crimes.
Você pode ver o filme “O Assassino Happy Face” que é baseado
na vida de Keith Hunter.
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