quinta-feira, 27 de novembro de 2014



Havia no Japão Feudal do século XVII uma bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde, sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de seus braços. Cansado de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se entregasse à ele. Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse as "10" moedas. A donzela, ao constatar que só havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido. Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu propriedade. Okiko morreu na hora.

Depois do ocorrido, todas as noites, o espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela maldição.
Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma. Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.

Essa Lenda do século XVIII,  é uma das mais famosas do folclore japonês.


O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas é mais comumente chamada de "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro.

Uma antiga família que teria sido assombrada pela  Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.


Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam  de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais  no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.


A história que contarei a seguir é sobre dois amigos de infância, Pablo e José. Os dois eram mexicanos e andarilhavam em direção de San Juan, um pequeno vilarejo na província de Chiapas.

Estava chovendo muito e os cavalos já estavam inquietos. Pablo observara uma caverna em meio às árvores e exclamou: "Veja José, uma gruta seca. Vamos usá-la como abrigo até a chuva passar." José não titubeou e seguiu seu amigo até a tal gruta. Lá dentro, os dois se abrigaram e acomodaram os cavalos. A caverna era gelada e José sentiu um calafrio que percorreu sua espinha. "Vamos sair daqui Pablo, esta caverna me dá arrepios." Balbuciou José tremendo de frio e medo. "Bobagem! Lá fora podemos até morrer naquele temporal. Aqui nós estamos secos e seguros."Retrucou Pablo.

A chuva não dava nem um sinal de cessar. José estava impaciente e Pablo curioso com a caverna. "Vamos lá para o fundo, estaremos mais seguros lá." Entusiasmou-se Pablo. "Estas louco homem, podemos nos perder naquela escuridão." Protestou José. "Covarde! Vamos lá, seja homem pelo menos uma vez nessa sua vida." Ameaçou Pablo com um sorriso sarcástico. Mesmo temendo pela sua própria vida, José segue o amigo até o fundo da caverna. Pablo, indo na frente, acende um fósforo e se surpreende com o que vê. Jogado ao chão, milhares de moedas de ouro e prata e até algumas jóias que refletiam a luz do fósforo. Junto delas, um esqueleto humano. Pablo dá uma gargalhada e grita."Estamos ricos José, ou melhor, estou rico José!" Virando-se imediatamente para o amigo e apontando a garrucha diretamente para a testa dele. Pablo dá um sorriso e vê o pavor do amigo que suplica."Não Pablo, pelo amor de Deus... nós somos amig...." E um estrondo interrompe a voz de José. Com um tiro certeiro, Pablo espalha os miolos do amigo no chão... "He, he, he...agora o ouro é só meu, todo meu." Recolhendo o tesouro e colocando-o num saco, Pablo já vai até pensando no que fazer com o dinheiro.


O tempo passa e a chuva também. Com o tesouro devidamente embalado, Pablo sai da caverna sorrindo e gozando do cadáver do amigo."Pena que você não poderá se divertir com este dinheiro companheiro." Pablo coloca o saco com o tesouro no lombo do cavalo e ruma para o vilarejo. Chegando lá, ele vai diretamente para uma pensão contabilizar o seu achado. Euforicamente, Pablo sobe para o seu quarto mal podendo conter sua alegria. Já no quarto, o homem tranca a porta e joga o saco no chão. Ao abri-lo, Pablo depara-se com uma cena inesperada e pavorosa. "Não, não pode ser !!!" Agoniza o coitado. Ao invés do tesouro, ele encontrou o cadáver rígido de seu amigo José.




Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento.
Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a policia para controlar as multidões. Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.
Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.

O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns quimicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluiram que explicasse a origem dos retratos.



1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do queparecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.

Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. "Você deve deixar o mosteiro imediatamente." falou, com uma voz preocupada. "Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.", agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. "Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa..."Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. "Saia daí!!!" agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.

Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. "Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar". Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra.
A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre atéum pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra.


Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel... “Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor... seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014



Alucinações, todos tem uma alucinações, mas minha alucinação passou a ser fobia. Minha fobia é bonecas. Esse medo começou quando ainda tinha meus 6 anos. E você? Tem uma fobia? (Ainda acho que foi uma alucinação quando eu vi aquela boneca se mexendo, mas, prefiro não correr o risco.)

As alucinações, por falta de melhor referência, foram descritas pelos pacientes humanos, cobaias de experimentos de estimulação cerebral, como semelhantes aos sonhos, que por sua vez eram uma incógnita. Isto causou grande confusão no início, hoje sabemos serem muito distintos (Nota da adaptação, ver monografia sobre sono no volume 2 da Revista de Psicofisiologia). Podem envolver áreas cerebrais da visão, audição, olfato, tato e até combinar vários sentidos simultaneamente e centralmente, quando a impressão de outra realidade será esmagadora. As alucinações podem ser socialmente determinadas, e há casos de muitas pessoas "presenciarem" juntas eventos que nunca ocorreram.
   Existem duas maneiras de encarar as alucinações, e ambas têm profundas raízes na história do pensamento. Alucinações sempre suscitaram espanto e às vezes mais do que isso, porquanto afetam decisões pessoais e políticas, por vezes com resultados bizarros e terríveis.
   Para o místico, alucinações são vislumbres de um outro mundo de realidade e verdade. Para tais pensadores, o cérebro é um estorvo ao entendimento - um filtro entre nós e uma realidade suprafísica, só nos permitindo ver essa realidade claramente quando sua função normal é perturbada por drogas, doença ou inanição. Para as pessoas mais realistas, entretanto, incluindo os filósofos empíricos, o cérebro só merece confiança quando goza de boa saúde, e as alucinações, embora interessantes e talvez sugestivas, não passam de produtos aberrantes do cérebro, de que devemos desconfiar, ou que devemos temer. Aldous Huxley, em As Portas da Percepção, representa e descreve de um modo sumamente vivido: o ponto de vista do místico, mas a maioria dos neurologistas e filósofos sustenta que a verdade deve ser encontrada através dos sentidos físicos, ao passo que um cérebro perturbado não é idôneo nem merecedor de confiança.
    As alucinações, segundo se apurou, também ocorrem quando as pessoas estão isoladas em confinamento solitário, numa prisão, ou experimentalmente, em câmaras isoladas, onde a luz é mantida muito baixa ou difusa com a ajuda de óculos especiais, e nada acontece durante horas ou dias a fio. Parece que, na ausência de estimulação sensorial, o cérebro pode desvairar* e produzir fantasias que o dominem, pelo efeito da desinibição. É possível que isso seja parte do que acontece na esquizofrenia, quando o mundo externo faz pouco contato com o indivíduo, de modo que este se encontra efetivamente isolado. Esses efeitos do isolamento são interessantes não só do ponto de vista clínico; eles podem apresentar certos riscos na vida normal. Homens podem ficar efetivamente isolados durante horas, com muito pouco que fazer, em situações industriais, quando a responsabilidade é retirada do operador e entregue a máquinas automáticas que só necessitam ser checadas ocasionalmente; e na navegação solitária a vela e nos vôos espaciais também pode ocorrer o isolamento. Os riscos são razão suficiente para enviar mais de um homem ao espaço em cada viagem.


Teve dias que não conseguia lidar com isso, as vezes até me esquecia do problema que eu tinha, esse medo. Não sei o que me levou a crer naquilo, mas a minha primeira noite com essa situação não fora boa. Comecei a ter bastante medo, alguns não acreditam e pensam que estou blefando, mas não, é uma fobia que adquiri durante minha infância. Comecei a me preocupar bastante com aquilo, não levava como "alucinação", para mim era real. Quando se cisma com algo, parece que esse "algo" vem lhe perturbar, e eu cismei com o problema, podia até não ser nada, ainda era criança, poderia me esquecer desse problema. Mas não, não esqueci.
O pior era a casa - onde minha Madrinha morava na época - enorme, com a parte de cima ainda construindo e a janela onde dormia com meu irmão virada á um corredor grande e do outro lado uma casa, parecia mais abandonada, mas morava pessoas. Eram pessoas estranhas, confesso... Vou contar como aconteceu naquela manhã.
Era uma manhã normal, acordávamos todos, menos minha Madrinha que trabalhava, então ficávamos eu, meu irmão e minha prima. - um ano mais velha que eu. Tomávamos café da manhã, tudo normal, mas não sei o que aconteceu que o assunto veio, eram filmes, de suspense e terror, não dei muita importância ao que ela falava. Apenas jogávamos conversa fora, na época tinha lá meus sete, oito anos. E ela um ano mais velha que eu e dava no que dava. O ruim, é que a todos da família gostavam de me sacanear, sou um medroso nato, e eles aproveitavam-se da minha nobreza. Mas o ruim de tudo, foi que levei a sério essa "brincadeira" - que eu não considero como uma - ela me contando, não a dei ouvidos, mas escutei, ela dizia sobre bonecas... Na época, todos falavam de religiões que não aceitavam brinquedos, entre outras coisas com seus pregadores. E diziam que o que mais queimavam eram bonecas. Minha prima, então, começou a contar coisas que sempre falam. Bonecas no meio da noite começam a andar sozinhas durante a noite, que dentro de si, tem um mecanismo, que fora criado para matar. Entre diversas coisas. Ela me dizia que já tinha visto isso acontecer, e que aconteceu com sua melhor amiga. Até aí tudo bem. Nem me lembrava do que ela tinha dito naquela noite... Eu fui dormir tranquilamente junto meu irmão, o coloquei na ponta e fiquei escorado na parede. Dormíamos no quarto dela, e ela ainda criança, tinha suas bonecas. - Umas mais feias que as outras, pela mor de Deus. - e no meio da noite eu acordei... Meus olhos coçavam, pois tinha alergia do travesseiro, que era de espumas... Após ter terminado de coçar meus olhos, e abri repentinamente, eu vi a silhueta pequena, não perto da cama, mas parecendo estar vindo em minha direção. Era uma daquelas bonecas que falam, naquela noite ela não falou a noite, graças a Deus, mas era daquelas pardas, e sabe quando eles colocam aquele olho azul bem claro que destaca durante a noite?! Cara, ela estava bem lá no canto, eu tentei não dar muita atenção, mas não conseguia cara, era inevitável. Dificilmente conseguia desviar meu olhar dela, não sei se era o medo ou se estava me preocupando com ela, dela se mexer. Nessa noite eu saí do quarto e foi eu e meu irmão para o quarto da minha Madrinha e ela e minha prima foram para o quarto onde eu estava dormindo. Não foi tranquila minha noite, mas ainda consegui dormir. No outro dia não me lembro o que aconteceu, mas isso vem me perturbando até hoje...

Eu tenho muito medo de bonecas, muito mesmo. Uma fobia. Se quiser fazer uma brincadeira comigo cara, para me fazer chorar, use uma boneca que irá conseguir arrancar lágrimas de mim. Dificilmente durmo na casa de minhas tias, onde tem bonecas, eu evito. Minhas férias já não são mais as mesmas de antes. Não gosto nem de ler artigos que encontro em blogs sobre o assunto, eu evito esse tipo de argumentação.

Mas e aí galera, vocês tem algum medo/fobia? Gostaria de compartilhar conosco? Deixe aí, seu comentário no artigo e poderemos discutir sobre o assunto.


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